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Férias

por Teresa Power, em 31.12.13

Depois de uma tardada em Náturia, à chuva e ao sol...

 

... os sapatos têm de ser lavados na máquina e postos a secar à lareira, onde os cães, os gatos e os meninos partilham um pacote de bolachas e recuperam o fôlego...

 

... para novas brincadeiras...

 

 

 

No seu último livro Imersos na Vida de Deus, Timothy Radcliffe lembra-nos que

 

"A Sabedoria brincava na presença de Deus, quando criou o mundo, e Deus fez brincar com ela o Leviatã. Na Bíblia, os animais estão, muitas vezes, brincando. E no Reino, «a criancinha brincará na toca da víbora» (Is 11, 8) e «as praças da cidade ficarão cheias de meninos e meninas que brincarão nelas.» (Zc 8, 5)"

 

Fomos criados para a brincadeira e a alegria eternas. O céu não é uma casa de gente séria a cantar hinos antiquados, mas uma alegre algazarra de gente feliz. 

 

Férias é também tempo para treinarmos, em família, a eterna brincadeira de Deus!

 

 

 

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publicado às 08:45

Poda da oliveira

por Teresa Power, em 30.12.13

Ontem foi dia de poda. A nossa querida oliveira precisa de perder alguns ramos durante o inverno para que na primavera possa rebentar com mais força e, no verão, possamos ter a sombra que precisamos no jardim!

O Francisco, felizmente, já tirou a tala da mão, e por isso acompanhou o pai durante todo o trabalho de poda:

 

 

 

A Clarinha, a Lúcia,o David e o António procuraram salvar algumas azeitonas que ainda davam para tratar e comer, esquecidas nos ramos que, entretanto, o pai e o irmão iam cortando e atirando ao chão:

 

 

 

 

Mas eu acho que o que eles estavam mesmo a fazer era uma batalha de azeitonas, com armas de paus e de ramos...

 

 

 

 

 

...E até a Sara se divertiu a valer!

 

 

 

A oliveira ficou bem podada. O Niall já podia descer da árvore... Mas como é que se faz isso? No meio de muitas gargalhadas, o David, a Clarinha e o Francisco ensinaram ao pai como descer e indicaram-lhe exatamente onde colocar os pés. Afinal, eles têm bastante mais prática!

 

 

 

 A nossa oliveira perdeu bastantes ramos e parece muito despida. Mas sabemos que os ramos que ficaram, aqueles que nos vão dar a desejada sombra durante o verão, vão crescer mais fortes, mais grossos e mais belos depois desta poda.

 

Jesus diz-nos no Evangelho:

 

"Meu Pai corta todo o ramo que não dá fruto em Mim e poda o que dá fruto para que dê mais fruto ainda." (Jo 15, 2)

 

Se queremos que a nossa vida dê fruto abundante, se queremos que a nossa família cresça feliz, precisamos de estender os nossos ramos à tesoura da poda, ou até ao serrote de poda, para que Deus faça o que achar melhor.

 

A poda chega  frequentemente em forma de dificuldades, sofrimentos, doenças, perda de capacidade financeira para o estilo de vida a que nos habituámos.

A poda pode também assumir a forma de uma rotina mais difícil, aceitando tempo de oração, missa dominical, tempo para servir os irmãos.

A poda é tudo aquilo que magoa o nosso eu e, quando necessário, o corta e o faz diminuir, para que Jesus possa crescer. Disse João Baptista:

 

"Ele é que deve crescer, e eu, diminuir!" (Jo 3, 30)

 

 Mas a poda não deve ser triste, pelo contrário! Antes desta afirmação, o mesmo João Baptista disse também:

 

"Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!" (Jo 3, 29)

 

Bem, cá em casa, a poda foi mesmo muito divertida!...

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publicado às 09:56

Lanterna

por Teresa Power, em 29.12.13

Um dos objectos mais cobiçados cá em casa é a lanterna que o Niall tem guardada na mesa-de-cabeceira, para utilizar quando, durante a noite, alguma criança acorda. Com três filhos em cada quarto, não podemos acender as luzes de cada vez que temos de encontrar, a meio da noite, uma chupeta perdida ou levar alguém a fazer chichi, e daí a lanterna bem guardada na mesa-de-cabeceira. Bem guardada não é a palavra exacta, pois a maior parte das vezes, a lanterna anda desaparecida, para finalmente ser encontrada no meio dos brinquedos dos mais novos.

 

Assim, quando pensámos nos presentes de Natal, a lanterna estava no topo da lista. Nos sapatinhos do António, do David e da Lúcia, ao lado da bola e dos carrinhos da HotWheels, ao lado das fraldas e da chupeta do Nenuco, estava uma pequena lanterna.

 

Durante todo o dia de Natal, o António brincou com a sua lanterna. E tanto brincou, que a perdeu. A torrente de lágrimas dos seus olhos e o som terrível dos seus gritos obrigou toda a família a correr a casa inteira à procura da famosa lanterna. Mas foi preciso o David chutar a sua bola de futebol nova para cima do armário do quarto (a chuva lá fora faz com que se jogue futebol cá dentro...) para a lanterna aparecer. Como é que a lanterna foi parar em cima do armário do quarto, não me perguntem, nem perguntem ao António, porque segundo consta, ele também não sabe!

 

No dia seguinte, o António continuou a brincar com a sua lanterna. Mas quando chegou a hora de dormir, nova torrente de lágrimas: desta vez, a lanterna estava partida! Um dia de brincadeira, e já não dá luz! Seria das pilhas? Não: o António tinha muita curiosidade em conhecer os mecanismos ocultos da lanterna, e decidira desmontá-la...

- Agora arranja, papá! - Pediu ele, ou melhor, ordenou, estendendo os pedaços de lanterna ao Niall. E o Niall, desejoso de estancar as lágrimas e os berros, lá juntou todas as peças o melhor que pôde.

Parece que agora a lanterna funciona só quando lhe dá na "cabeça". Quanto tempo durará?

 

 

Às voltas com a lanterna do António, fiquei a pensar nos presentes que Deus nos dá. Quantos dons Ele coloca nas nossas mãos! Alguns chegam de surpresa, outros são ardentemente desejados, como o António desejou a lanterna.

Todos os dias, Deus presenteia-nos com 24 horas novinhas em folha, novos relacionamentos, oportunidades no trabalho, ocasiões para amarmos e crescermos em família, talentos pessoais para O servirmos nos irmãos, e até dificuldades e problemas para nos tornarmos mais fortes e mais corajosos. E que fazemos nós com tanto dom?

Desperdiçamos o tempo, estragamos as relações, descuidamos o casamento, resmungamos dos problemas, atiramos com os nossos talentos para cima de um armário poeirento...

Como o António com a sua lanterna, tratamos os presentes de Deus com muito pouco cuidado. Às vezes perdemo-los, outras vezes escondemo-los, outras ainda, quebramo-los em pedaços.

E depois?

Depois, pegamos nos cacos e vamos ter com Deus, para que Ele os conserte...

 

 

 

 

 

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publicado às 09:11

Letreiro: "Frágil"

por Teresa Power, em 28.12.13

Esta manhã, a mãe-galinha estava a passear sozinha no jardim. Saíra do galinheiro e entretinha-se a comer as couves da horta. Mas onde estariam os seus pintaínhos? Eles costumam andar sempre atrás da mãe, para se esconderem sob as suas asas à mais leve ameaça... Soubemos instantaneamente que só podiam estar mortos. Em silêncio, entrámos no galinheiro, levantámos a casota... Lá estavam os dois pintaínhos, caídos na lama, mortos. Imaginámos a cena da tarde do dia anterior, os pintaínhos a escorregar na lama por causa do temporal, a galinha a tentar retirá-los de baixo da sua casota, em vão... Tinham certamente morrido de frio, longe do alcance das asas de sua mãe. 

Para alegrar um pouco a mãe-galinha sem filhotes, deixámo-la passear no nosso jardim com as suas amigas:

 

Um pouco triste, decidi abrir o meu missal nas leituras do dia. E foi quando percebi que a Igreja celebra hoje os Santos Inocentes, ou seja, os bebés de Belém, que o rei Herodes mandou matar indiscriminadamente, com a intenção de matar também Jesus.

O Natal não é um conto de fadas ou uma historieta para crianças. O nascimento de Jesus esteve sempre rodeado de morte. A gruta onde Jesus nasceu não foi muito diferente da gruta onde depositaram o seu corpo morto, trinta anos mais tarde. O trajecto até Belém, o parto fora de portas, a fuga de Herodes deixaram no Natal um traço de sangue e de morte. Jesus incarnou na nossa vida real, concreta, de todos os dias. Jesus veio habitar todos os nossos abismos, conhecer todas as nossas dores. Assim, três dias depois do Natal, celebramos a morte dos bebés de Belém, que sem o saberem, deram a vida por Jesus.

 

A morte prematura dos meus pintaínhos e as leituras da missa de hoje deixaram-me a pensar no valor da vida...

A vida é frágil, frágil, frágil. Num momento estamos vivos, no momento seguinte podemos não estar. Nesta quadra de Natal, os noticiários já nos deram a conhecer tantas mortes acidentais de jovens e até de famílias completas! Se viemos no bico das cegonhas, então o pacote que nos embrulhava trazia o letreiro "Frágil" em letras bem marcadas. Diz o salmista:

 

"O homem não é mais do que um sopro!

Ele passa como simples sombra!" (Sl 39/38)

 

A vida é dom. Ninguém pede para nascer, todos recebemos a vida de outrém, e acima de tudo, de Deus:

 

"Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só dia à duração da sua vida?" (Mt 6, 27)

 

A vida é preciosa, a vida é um verdadeiro milagre. Se um pintaínho escondido nas asas da mãe é uma visão de ternura, quanto mais uma criança o é! Assim, a vida de cada ser humano é intocável, desde o ventre materno, e está nas mãos de Deus. Diz Jesus:

 

"Não vos preocupeis! Valeis muito mais do que os pássaros." (Mt 6, 26)

 

Talvez o amanhã nunca chegue. Só tenho o dia de hoje para viver, para disfrutar da companhia do meu marido e dos meus filhos, para os ajudar a crescer, para os ensinar a amar. Por isso, vou deixar a roupa por passar, vou deixar a casa por limpar, vou desligar este computador, e vou até ao parque brincar com a minha família!

 

 

 

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publicado às 14:00

Plasticina

por Teresa Power, em 27.12.13

A Lúcia e o António estavam na cozinha a fazer plasticina. Amassavam, moldavam, cortavam e faziam belos desenhos com as suas forminhas. Contentes, assim brincaram durante quase uma hora. Eu estava a cozinhar e a tratar da louça, que cá em casa é sempre muita... Foi quando a Lúcia perguntou:

 

- Mãe, é assim que Deus faz connosco?

- Assim como? - Perguntei, enquanto a via a moldar a plasticina com as mãos.

- Assim, como eu faço à plasticina - Explicou ela. E acrescentou: - Quando estamos na barriga das mães, claro.

Enxuguei as mãos e fui até à mesa. Peguei na plasticina e moldei-a também um pouco entre os dedos. Depois recordei-me de um dos meus salmos preferidos:

 

"Senhor, Tu sondas-me e conheces-me.

Sabes quando me sento e quando me levanto,

de longe penetras os meus pensamentos.

Sabes quando caminho e quando descanso,

todos os meus caminhos Te são familiares...

Envolves-me por detrás e pela frente

e sobre mim colocas a tua mão.

 

Pois foste Tu que me formaste,

Foste Tu que me teceste no seio de minha mãe.

Graças Te dou pela maneira espantosa

como fui feito tão maravilhosamente.

Meus ossos não Te eram encobertos

quando fui formado ocultamente

e tecido nas profundezas da terra.

Teus olhos viam o meu embrião

e em teu livro foram registados

todos os dias da minha vida

antes que um só deles existisse..." (sl 139/138)

 

 

- Sim, Lúcia, quando estavas na minha barriga, Deus moldava-te cheio de amor. Ele pensou em cada um dos teus cabelos, Ele escolheu a cor dos teus olhos, Ele desenhou o teu sorriso. Ele quis dar-te pés para correres e mãos para fazeres plasticina. Ele formou-te com tanto carinho, durante nove longos meses!

- E agora?

- Agora o quê?

- O que é que Deus faz agora? Já não estou na tua barriga!

- Agora Ele continua a tomar conta de ti, e se tu deixares, se fores assim maleável como essa plasticina, Ele vai tornar o teu coração cada vez mais belo... Na Bíblia diz que Deus gosta muito de fazer plasticina. Bem, diz que Ele gosta de barro. Diz assim:

 

"Como o barro nas mãos do oleiro, assim és tu nas minhas mãos, Israel" (Jer 18, 6)

 

Só precisas de fazer tudo o que Ele te disser!

- Como rezamos a Nossa Senhora Mãe de Caná?

- Exatamente!

Contente, a Lúcia continuou a moldar a sua plasticina...

 

 

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publicado às 09:37

Nós, Jesus

por Teresa Power, em 26.12.13

Jesus nasceu numa gruta, fora da cidade, porque não havia para Ele lugar em nenhuma casa de Belém. Ao longo de todo o advento, procurámos fazer espaço para Ele cá em casa:

 

 Enchemos de estrelas o céu do presépio, cada estrela significando um gesto de amor conseguido. Sabemos que Deus presta muito mais atenção a cada uma das estrelas lançadas neste céu do que a toda a lama que também fomos fazendo!

 

 

Descobrimos que "há mais alegria em dar do que em receber" (At 20, 35).

A véspera de Natal foi bastante movimentada, mesmo com o temporal lá fora. Era preciso levar um presente e um sorriso aos amigos, aos vizinhos, às avós... Depois, com muito cuidado e entusiasmo, os meninos decoraram um cabaz especial, para ser entregue a uma família também muito especial, pois na sua pobreza, foi para nós o sinal do presépio. O cabaz ficou lindo:

 

E mais lindos ainda foram os sorrisos que provocámos com a nossa oferta!

 

Na missa de dia 25, Jesus nasceu para nós. Agora precisamos de viver este grande mistério do Emanuel, Deus connosco, em cada dia da nossa vida. Por isso, gostamos de repetir muitas vezes:

 

"Nós, Jesus, Tu e eu"

 

"Nós, Jesus, vamos trabalhar,

Nós, Jesus, vamos brincar,

Nós, Jesus, vamos lavar a louça,

Nós, Jesus, vamos desenhar,

Nós, Jesus, vamos ver televisão,

Nós, Jesus, vamos estudar..."

 

A partir do Natal de Jesus, nenhum ser humano está realmente só sobre a Terra. Ele está connosco em cada gruta da nossa vida, por mais escura e pobre que ela seja. E tudo o que fazemos com Jesus, tem valor eterno!

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 14:56

Vamos fazer lugar para Ele!

por Teresa Power, em 24.12.13

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publicado às 10:05

Haverá lugar para Ele?

por Teresa Power, em 23.12.13

Durante a oração familiar meditamos no mistério do nascimento de Jesus, segundo S. Lucas. A Clarinha lê em voz alta a passagem do Evangelho, e termina com estes dois versículos incómodos:

 

"Estando eles em Belém, completaram-se os dias do parto, e Maria deu à luz o seu filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria." (Lc 2, 6-7)

 

- Mãe, já viste a surpresa que os donos da hospedaria tiveram ao chegar ao céu? Eles e todos os habitantes de Belém que não abriram a porta a Maria e a José? Quando perceberam que afinal tinham fechado a porta na cara ao próprio Deus, devem ter ficado tão envergonhados!

- Sim, Francisco, mas olha que nenhum de nós vai escapar a essa surpresa... Quantas vezes não fechamos a porta na cara ao Senhor? E ainda por cima, não podemos dizer que não sabíamos, como puderam certamente dizer os habitantes de Belém. Nós temos o Evangelho, e lá está bem claro:

 

"Afastem-se de mim, porque Eu tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, fui peregrino e não me destes abrigo, estive nu e não me vestistes, enfermo e na cadeia e não me visitastes." "Senhor, quando foi que Te vimos faminto ou sedento, peregrino ou enfermo ou na cadeia e não Te servimos?" "Em verdade vos digo: sempre que deixastes de fazer isso a um desses pequeninos, foi a Mim que não o fizestes." (Mt 25, 41-46)

 

- Então Jesus anda disfarçado?

- Anda sim, David, e bem disfarçado! Jesus esconde-Se dentro de cada ser humano, da nossa família, desconhecido, rico, pobre, emigrante, estrangeiro, de outra cor, de outra fé. Deus levou o mistério da encarnação mesmo muito a sério! Temos de estar atentos, para podermos servir Jesus em cada irmão. Então sim, será Natal.

 

Ficamos por instantes a pensar neste grande desafio do Evangelho. Talvez possamos abrir a porta a Jesus, este Natal, servindo algum irmão mais necessitado de ajuda e de amizade... E já sabemos quem! Mas isso não o vamos dizer aqui...

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publicado às 07:52

Missa de Natal

por Teresa Power, em 22.12.13

- Alguém se lembra o que é que cantaram os anjos quando Jesus nasceu?

-...

- Eu sei! "Glória a Deus nas alturas e paz na terra... "

- "... aos homens por Ele amados!"

- Sim, David e Clarinha, têm razão. E onde é que hoje nós escutamos novamente o canto dos anjos?

-...

- Na missa?

- Sim, Francisco, na missa. O santo Padre Pio, que tinha o dom de ver o invisível, contava que durante a missa, multidões de anjos se reúnem à volta do altar, para adorar o Senhor. Repete-se a cena dos campos ao redor de Belém, em que os pastores viram no céu "a multidão do exército celeste" (Lc 2, 13). E que fizeram os pastores então?

- Correram a toda a pressa para Belém! Eu li na minha Bíblia!

- Tens razão, David, os pastores tiveram muita pressa. E nós, devemos ter pressa para quê?

- ...

- Para ir à missa?

- Claro, Lúcia, é na missa que acontece o Natal. Não é nas lojas, não é nas casas do Pai Natal nos centros comerciais, não é nas ruas nem sequer nas nossas casas. O Natal acontece na missa. Precisamos de nos apressar a ir à missa, como fizeram os pastores, para vermos Jesus. E alguém sabe qual é o momento em que Jesus nasce para nós durante a missa?

- A consagração?

- Sim, Clarinha, quando o senhor padre consagra o Corpo e Sangue de Jesus, esse é o momento em que o Natal acontece. Jesus nasce também para nós! E como os pastores, os anjos, os magos, Maria e José, resta-nos ajoelhar e adorá-l'O.

- E aquela hóstia é mesmo Jesus?

- Sim, David. Não parece, pois não? Os pastores e os magos, e até Maria e José, só viram um bebé igual a tantos outros. Mas porque tinham fé, souberam que Ele era o Salvador, o Filho de Deus. Na missa, só vemos Jesus com os olhos da fé.

- Com o coração?

- Sim, António, com o coração.

- E na nossa casa?

- Na nossa casa é Natal, como foi Natal na casa dos pastores. Depois de verem Jesus, voltaram para casa e descobriram que a sua vida mudara.

- Ah! Ficaram contentes depois de virem do presépio!

- Sim, e contaram a toda a gente o que tinham visto. Anunciaram o nascimento de Jesus. Espalharam alegria, amor e esperança à sua volta. Por isso, fizeram o Natal acontecer para todos os seus amigos que não tinham ido a Belém. Nós temos de ir à missa adorar Jesus, ver o Natal acontecer, e depois precisamos de fazer o Natal acontecer à nossa volta também.

 

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publicado às 13:22

O gatinho e o presépio

por Teresa Power, em 21.12.13

O inevitável aconteceu: o gatinho descobriu o presépio e... deixou um belo e cheiroso presente no musgo! Tivémos de refazer o presépio...

 

 

... e aproveitámos para colocar nele uma "personagem" nova: a nossa família! Não queremos olhar para o presépio como alguém que assiste a uma peça teatral, a uma representação de Natal, sem qualquer envolvimento da nossa parte. Queremos estar lá, a caminho de Belém, desejosos de ver o Recém-Nascido e de Lhe oferecer os presentes que, entretanto, vamos preparando com amor. Assim, a Clarinha lembrou-se de imprimir a nossa fotografia e de a colocar sobre o musgo limpinho:

 

E com tudo isto, o presépio ficou bem mais bonito do que estava antes do gatinho o destruir! Olhem bem para este rio, as conchas trabalhadas...

 

Deus é mesmo o Senhor das Novas Oportunidades! Quando lhe confessamos o nosso pecado, através do sacramento do perdão, Ele restaura a nossa vida e o nosso coração, tornando-nos ainda mais belos do que antes. Na verdade, se não fosse o pecado de Adão, Deus não se teria "lembrado" de nascer num presépio pobrezinho, na nossa humilde Terra pecadora! E ainda hoje estaríamos sem conhecer até que extremos vai a loucura do amor de Deus, que por nós Se fez menino! Diz S. Paulo,

 

"Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8, 28), até o pecado que humildemente confessamos!

 

 

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publicado às 10:03

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