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Pulseiras, cromos, cubos - e o fogo de Jesus

por Teresa Power, em 21.05.14

É impressionante a rapidez e eficácia com que as diferentes modas de brincadeiras infantis pegam! Cromos, cubos mágicos, pulseiras de elásticos... Um dia, os nossos filhos ouvem falar que os primos de Barcelona fazem pulseiras de elásticos; no dia seguinte, são eles que chegam a casa com a ordem: "Tens de comprar uma caixa de elásticos para eu fazer pulseiras! Toda a escola tem, menos eu!"

 

 

 

Qual é o segredo? Qual será a técnica? Acho que nem Jesus conhece... Ele também comentou:

 

"Vim trazer o fogo à Terra, e que ânsias enquanto ele não se ateia!" (Lc 12, 49)

 

Há dois mil anos que Jesus morreu por nós, há dois mil anos que os Apóstolos pregaram a sua ressurreição, e o fogo ainda não alastrou pelo globo inteiro! Muitos cristãos sentem a solidão de viverem sozinhos a fé em Jesus. Quantos de vocês já me escreveram para o mail ou deixaram um comentário a desabafar a dificuldade de viver a fé num mundo hostil! A sociedade onde nos inserimos parece madeira molhada, que nada consegue incendiar. Vale-nos o domingo, o dia da comunidade, que Jesus instituiu já a pensar na necessidade que temos de partilhar a nossa fé, a nossa alegria e a nossa esperança.

Mas às vezes precisamos de mais. Precisamos de nos contagiar uns aos outros com "modas" cristãs, aprendendo com as crianças esta capacidade fantástica de passar o "facho olímpico" de escola para escola, de terra para terra. É um pouco o que este blogue pretende fazer! Que a "moda" - com dois mil anos - de levar a Palavra de Deus à vida e a vida à Palavra de Deus possa tocar as nossas vidas e atear em nós o Fogo de Jesus!

Mas ainda temos outra forma de provocar um incêndio divino: encontrarmo-nos, vindos de vários lugares, de vários percursos de vida, de várias vivências, para juntos partilharmos o amor de Jesus. Depois, com o coração em chamas, poderemos incendiar a nossa vida e a vida de quantos nos rodeiam...

É este o desafio do retiro que vos propomos. Já se inscreveram?...

 

 

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publicado às 06:50


2 comentários

De Rute Almeida a 21.05.2014 às 16:26

Sou sempre a última a saber da moda :-) talvez porque nunca ligue a isso.
Ontem, o meu filho Gabriel( 7 anos) também chegou a casa todo contente porque tinha feito sozinho uma pulseira de elásticos e estava espantado com aquilo que ouvira na escola:
" Mãe, a Ivone disse-nos que esta pulseira é conhecida em muitas partes do mundo e que toda a gente passa horas e horas a fazê-las! Como é possível?"
Então, eu virei-me para ele entusiasmada e disse-lhe:
" Sabes, não seria fabuloso se descobríssemos alguma coisa que fizesse o mesmo efeito que esta pulseira para levar Deus aos outros? Algo que as contagiasse ao ponto de ser prioritário buscarem a palavra de Deus e de pô-la em prática..." Assim, ficámos algum tempo.
A Clarinha ( 3 anos)ao ver a pulseira do irmão também quis uma. Como ele só tinha aquela, desmonto-a e fez uma mais pequena para ela.
" Aqui está Clarinha!" disse ele.
Ela olhou para a pulseira e para nós como se faltasse alguma coisa. Foi ao seu saco de recortes e recortou Jesus bebé. Depois, rapidamente enrolou a imagem na pulseira e pediu-me contente:
" Já está! agora podes pôr fita-cola mamã?"

Apesar de existirem muitas pulseiras no mundo, nenhuma será igual à da Clarinha com aquela imagem recortada por ela. Talvez a "moda" da Clarinha se torne moda e comecemos a colocar naquilo que é moda no mundo a marca de quem nos salvou, a marca de Jesus e levá-lo a toda a parte.

De Olívia a 21.05.2014 às 17:41

A verdade é que é muito difícil viver neste mundo das modas, eu nem acho piada às pulseiras, e disse que não comprava os ditos elásticos então tive de ouvir o clássico "Toda a gente tem na escola menos eu"... a mais nova passou o recreio a apanhar os elásticos que iam ficando espalhados, a mais velha ficou com vários das amigas e quase que chegava para uma pulseira, pequenina... a festa que elas fizeram quando a minha mãe apareceu com um saco cheio daquilo!!!
Claro que quando a moda passar é mais um monte de tralha para ficar guardada numa caixa, como as missangas de há uns anos, mas como é que nós pais conseguimos explicar que existem coisas tão mais importantes que uma pulseira? Como é que nós conseguimos explicar que rezar à noite é uma alegria quando os amigos dos nossos filhos acham isso "parvo"? Como é que lhes mostramos o caminho no meio de tanta distracção?
Aqui tenho encontrado muita inspiração e continuarei a tentar, como escrevia o Francisco num post antigo: nem que sejamos os únicos a ir à missa não desistimos!

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