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Telemóvel e oração

por Teresa Power, em 03.01.14

Encontrei a Sara a caminhar pela casa, no seu passinho meio trôpego, de telemóvel ao ouvido:

 

 

Fiquei a pensar no quão importante é para uma criança imitar os gestos dos pais. A imitação é na realidade a primeira forma de aprendizagem. Quando me vê a falar ao telefone, a Sara sabe perfeitamente que não estou a falar para o vazio, mas para alguém que ela não vê, e que só eu consigo escutar. De telemóvel na mão, ela vai praticando o gesto, para um dia ser capaz de lhe oferecer conteúdo.

 

Lembrei-me então da oração. Quando a Sara me vê a rezar - e vê todos os dias - ela sabe bem que eu não estou a falar para o vazio, mas sim a conversar com Alguém que não vejo, mas que me esforço por escutar atentamente. Olhando para a mãe em oração, a Sara vai imitando os gestos, o pôr das mãos, o ajoelhar, até ao dia em que, finalmente, oferecerá a Deus a sua própria oração.

 

Aprende-se a rezar ao colo da mãe e do pai, vendo a mãe e o pai rezar. Santa Teresinha do Menino Jesus escreveu na História de Uma Alma:

 

"Bastava-me olhar para o meu pai em oração para ver como rezam os santos!"

 

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publicado às 07:32




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