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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Cinco horas da tarde. Em menos de cinco minutos, saio da minha escola e páro em frente do Colégio dos meninos. A Clarinha e o Francisco já seguram os quatro irmãos mais novos pela mão ou ao colo, e nem preciso de desligar o motor do carro: de uma vez, todos entram no carro, e lá se vão ajeitando e colocando os cintos de segurança, enquanto eu faço a manobra e conduzo em direção a casa.
- Que tal o dia? - Pergunto, como habitualmente. E como habitualmente também, as vozes excitadas e cheias de pressa vão-se sobrepondo.
- Fiz teste, e correu bem, apesar de ser Matemática.
- Que bom, Clarinha!
- E eu estive a treinar para as Jornadas Culturais. Estou a organizar uma competição de "cubos mágicos" para os mais pequeninos.
- Bela ideia, Francisco!
- E eu! E eu! - Vai dizendo a Sara, que nunca perde a ocasião de repetir o que ouve aos mais velhos.
- Hoje foi o melhor dia de sempre!
- Porquê, Lúcia?
- Porque estivemos com os nossos padrinhos! Jogámos ao "Lencinho vai na mão" e ao "Gato e Rato", todos juntos numa grande roda. Foi tão divertido!
Os padrinhos e as madrinhas são uma das melhores invenções do Colégio. No início de cada ano letivo, os alunos do 12º ano apadrinham, cada um, um ou dois alunos do primeiro ano. Os mais velhos, prestes a partir, e os mais novos, acabados de chegar, tornam-se assim aliados na grande aventura escolar. Durante o ano, os padrinhos oferecem algumas das suas horas de almoço para organizar brincadeiras com os seus pequeninos afilhados. Às vezes, a Lúcia traz rebuçados ou gomas para casa, oferta dos seus padrinhos, ou ainda, um pequeno cartão com uma mensagem - gestos de amizade que tornam seguro, para ela, o espaço escolar. Os "grandes" deixam de ser vistos como uma ameaça, o recreio torna-se uma festa de irmãos.
Conheço vários pais preocupados com a tendência crescente em agrupar numa mesma escola as crianças do primeiro ciclo ao secundário. Penso que, trabalhando com afinco nas Associações de Pais, a proposta de apadrinhamento - tanto dos alunos uns pelos outros, como dos professores pelos alunos, como contei aqui - é uma proposta transformadora do espaço escolar. E, claro, uma proposta profundamente cristã: a Bíblia inteira é atravessada pela pergunta de Deus a Caim, lá no início dos tempos:
"Onde está o teu irmão (mais novo)?" (Gen 4, 9)
O Francisco faz parte dos "grandes". Enquanto conversávamos, ele contou-me como está a pensar organizar a competição de "cubos mágicos" para os alunos do colégio. Afinal, foi o Francisco que introduziu a moda dos cubos no colégio, há alguns anos atrás! Contou-me também como tenciona ajudar os professores a preparar a grande festa que são as Jornadas Culturais. Ser "grande", de verdade, é fazer valer a sua força e colocar os mais novos aos ombros...
Hora de oração familiar. De joelhos, no Canto de Oração, fazemos a nossa consagração:
"Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná,
consagramos-te hoje e sempre a nossa família.
Confiamos na tua intercessão de Mãe,
para que o vinho da fé, da esperança e do amor
nunca acabe em nossa casa.
Faz de nós servos do Senhor, como Tu,
e ensina-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser.
Ámen!"
Depois, rezamos o terço.
- Hoje vamos rezar em especial pela família da Fabiola.
- De quem?
- Da Fabiola.
- E pode-se saber quem é a Fabiola?
- É a mãe de uma nova Família de Caná. No outro lado do oceano!
- No Brasil?
- Sim, no Brasil. Hoje recebi esta foto da sua casa:
- É o seu Canto de Oração?
- Sim, é. A Fabiola e o seu marido têm dedicado os últimos dias a preparar o seu novo Canto de Oração. Decidiram ser Família de Caná, e então puseram mãos à obra!
- Que giro!
- Pois é. E já repararam bem na fotografia que emolduraram? A Fabiola mandou-me uma foto de mais perto:
- Quando recebi esta foto no mail, até me emocionei... Do outro lado do mar, a imagem da Mãe de Caná...
- E a família da Fabiola já vive as Cinco Pedrinhas?
- Calma! Estamos a trabalhar com uma "pedrinha" de cada vez. Começámos pelo Canto de Oração. Hoje será o grande dia da consagração da família à Mãe de Caná! Sugeri-lhes que o fizessem de uma forma mais solene a primeira vez, com cânticos, flores, velas. Depois, começarão a fazê-la diariamente, com simplicidade. Em breve conversaremos sobre as próximas "pedrinhas"! De qualquer forma, a filhota de dois anos já se apercebeu da alegria nova que experimentam quando são horas de rezar...
- Bem, é um pequeno milagre... As Famílias de Caná chegaram ao Brasil!
- Mas, mãe, tens noção do tamanho do Brasil? Sabes que vivem lá mais de duzentos milhões de pessoas?
- E...?
- E alegras-te porque tens lá uma Família de Caná? Só tu!
- Só eu, e Deus, claro! Jesus teria dado a vida, na cruz, por uma única pessoa sobre a Terra. Jesus alegra-Se por uma única Família de Caná... Deus não sabe o que são milhões! Ele não é bom aluno a Matemática... Deus nunca aprendeu a contar! Deus só conta até um. Um, um, um, um...
Cada Família de Caná que nasce, é uma pequena igreja que surge. As famílias são chamadas a ser Igrejas Domésticas, a Igreja que vive em cada casa, em cada prédio, em cada bairro. E onde nasce uma igreja, tudo fica diferente. Não damos conta, claro, porque o Espírito Santo atua de mansinho... Mas uma única família evangelizada é a semente de uma bela planta, capaz de crescer e abrigar nos seus ramos os passarinhos que voam dispersos no ar. Foi o que Jesus nos disse:
"O Reino de Deus é como o grão de mostarda, que na semeadura, é a menor de todas as sementes da terra. Mas, depois de semeado, cresce e torna-se maior do que todas as hortaliças. Estende ramos tão grandes que os passarinhos podem abrigar-se à sua sombra." (Mc 4, 30-32)
Na sua Exortação Apostólica A Alegria do Evangelho - que aconselho vivamente como leitura obrigatória para todos os católicos - , nos números 84, 85 e 86, o Papa Francisco faz um apelo:
"Não ao pessimismo estéril
Os males do nosso mundo (...) devem ser vistos como desafios para crescer. (...) A nossa fé é desafiada a entrever o vinho em que a água pode ser transformada, e a descobrir o trigo que cresce no meio do joio. Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiado no triunfo. (...) O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória (...) Não deixemos que nos roubem a esperança!"
Uma única Família de Caná no Brasil inteiro; um único aluno com vontade de falar sobre a fé; um único professor com visão para além do manual; uma única psicóloga com vontade de acreditar nos alunos marginalizados; uma única escola pública onde se desafiam os alunos a construir presépios; um único membro da família que reza... Deixemos aos anjos a separação do trigo e do joio, e lancemos as mãos ao arado, com caras alegres, que a vitória está garantida!
Na maior parte do material didáctico das nossas escolas, o tema religioso foi completamente branqueado. Em nenhum texto do manual de Inglês se lê que as famílias vão à missa, ao culto, à sinagoga ou a qualquer outro acto religioso que não, claro, as festividades paganizadas, como o Natal do Pai Natal ou a Páscoa dos ovos e dos coelhos. No entanto, a America, a Inglaterra e todos os outros países anglófonos estão cheios de cristãos que vivem a sua fé. Porque desapareceram eles da literatura?
Será proselitismo falar de fé? Não é antes a fé religiosa - qualquer que seja a religião - um dos temas da vida? Não poderemos nós, numa escola pública, partilhar os temas da fé do ponto de vista cultural, conversando com naturalidade sobre as realidades que a fé toca? Já tive alunos Adventistas, que sexta-feira ao último tempo, durante o período de inverno, tinham de faltar à minha aula de Inglês, por ela ter lugar depois do pôr-do-sol. Já tive alunos Geová que não estavam autorizados pelos pais a cantar Christmas Carols na minha aula. E os alunos católicos? Poderemos falar de religião?
Turma de sétimo ano. Aproveito o tema da "Rotina Diária", nas aulas de Inglês, para falar um bocadinho de Deus. Como não tenho a ajuda do manual, escrevi eu mesma um texto, que distribuo pelos alunos. Já perto do final, o texto diz assim: "After dinner, they pray the rosary" (depois do jantar, rezam o terço). Na parte inicial, uma outra curta frase: "On Sundays, they go to mass" (Aos domingos, vão à missa).
- A rotina desta família é semelhante à vossa? - Pergunto, depois da leitura do texto.
- Mais ou menos. Eles fazem uma coisa que eu não faço: rezar!
- E vão à missa ao domingo! Eu só vou quando é obrigatório.
- Obrigatório?
- Sim, professora, quando a catequista manda.
- Ah, então tu vais à catequese?
- Vou sempre. Todos os sábados e nunca falto!
- Mas faltas à missa...
- A missa não é assim tão importante, professora. O importante é ir à catequese. A missa é só quando calha! A professora não percebe nada...
- Olha que eu também sou católica, sabes, e acho que não é bem assim!
- A professora vai à missa?
- Vou. Todos os domingos! Para os católicos, a missa é o que existe de mais importante na vida. É melhor faltar à catequese do que à missa!
- Tem a certeza, professora? Mas a missa é uma seca!
- Eu por mim nunca vou.
- E eu também não!
- E alguém aqui reza o terço, como aquele menino do texto?
- Rezei um dia com a minha avó, na igreja. Ena, demorou uma eternidade! Pensei que ia ficar lá para sempre!
- Olha que não. Deve ter sido um terço especial! Sabes, na minha casa o terço demora quinze minutos.
- A professora reza o terço?
- Rezo. Todos os dias! Vocês agora, quando voltarem à catequese, já podem dizer à catequista que sabem dizer "rezar o terço" em inglês!
- Ai, que ela ainda me manda rezar o terço!
No fim da aula, um menino vem ter comigo:
- Eu também vou à missa todos os domingos, professora...
Sorrio, e faço-lhe uma festa na cabeça enquanto saímos, juntos, da sala.
Dar testemunho da nossa fé não é complicado. Fala-se naturalmente de quem se ama, e se verdadeiramente amamos o Senhor, falamos naturalmente d'Ele. Façamo-lo com simplicidade, sem afetações nem imposições, na atitude de quem partilha a vida com tudo o que a compõe, e abertos à partilha do outro. Recordemo-nos da Palavra de Jesus:
"Todo aquele que der testemunho de Mim diante dos homens,
também Eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus."(Mt 10, 32)
No sábado, a Clarinha teve a sua segunda competição de ginástica rítmica (a primeira, com vídeo, está aqui).
- Desta vez, adorava que tu me pudesses ver! - Disse-me. - O papá já viu, agora adorava que visses tu!
- Bem, eu também adorava ir. Onde é?
- Em Cacia. Achas que o papá pode dar a tua catequese e tomar conta dos manos durante a tarde?
- Claro que sim. Eu falo com ele!
Mas não foi preciso. O Niall já tinha decidido isso mesmo! Assim, no sábado, a Clarinha e eu almoçámos às onze da manhã, e ao meio-dia estávamos no pavilhão desportivo de Cacia.
Fazia muito, muito frio. O termómetro do carro marcava seis graus, e chovia. Dentro do pavilhão estava ainda mais frio; e também chovia em alguns lugares...Todos os pais comentavam a falta de condições, mas as atletas não pareciam minimamente preocupadas: com caras felizes, saltavam e repetiam os exercícios da prova. Eu regressei ao carro, onde pude ligar o ar condicionado e aquecer um pouco os pés, e fiquei a corrigir testes até à uma e meia, hora do desfile inicial. Depois regressei ao pavilhão, para me emocionar diante do milagre que estava diante de mim: a minha filha estava novamente a pisar o chão dos seus sonhos, indiferente ao frio que se fazia sentir, indiferente à certeza que tinha de não conseguir obter uma classificação muito alta (afinal ia competir com meninas que faziam ginástica há anos e anos...), indiferente ao júri sentado diante dela. Quando chamaram o seu nome e ela fez o movimento de resposta apropriado, senti as lágrimas a toldar-me a vista:
Depois do desfile, começou a competição. As meninas mais novas foram as primeiras a actuar. Uma a uma, música a música, deslizavam sobre o praticável, com sorrisos felizes. Olhei para o relógio: três horas... A tremer de frio, procurei encontrar um espacinho na bancada para colocar os meus testes, e continuei a corrigir. Uma turma de testes terminada, e a Clarinha continuava aos saltos no praticável de treino. Arrumei a turma de testes e retirei outra da minha mala. Sempre a tremer de frio, corrigi a segunda turma por completo, enquanto no praticável as meninas se sucediam, ao ritmo da música. Bolas, arcos, fitas, e muita beleza. Suspirei. Quando seria a vez da Clarinha? Duas turmas arrumadas, horas de abrir o computador e começar a escrever retiros, ensinamentos... E a Clarinha sem actuar. Seis horas...
De repente, alguém me faz um gesto: é preciso preparar a máquina fotográfica! A Clarinha já está a tirar a camisola, mostrando o seu fatinho azul... Levanto-me. É agora! Com um sorriso, a minha filha faz a sua prova com corda, e meia hora e muitas meninas mais tarde, fará novamente a prova de maças (uma espécie de pinos usados em ginástica). Para mim, pareceu-me perfeito, claro; para o júri, teve falhas; para a Clarinha, foi um momento de pura magia.
Quando terminou as provas, pensei que ia sentar-se um bocadinho e descansar: qual quê! "Vai treinar os exercícios que falhaste, Clarinha" Disse-lhe a professora, sorridente. E a Clarinha regressou ao praticável de treino para repetir, repetir, repetir... Olho para o relógio: será possível? Sete horas da tarde! Sinto os pés, as mãos e até o pensamento congelados.
Por fim, o dia termina. Há bolos e croissants para o lanche. A Clarinha suspira, feliz. Fez novas amigas, reviu caras já conhecidas da primeira competição, conversou, trocou ideias e descobriu novos movimentos. Eu também aprendi algumas coisas: conversando com as outras mães, já depois da actuação da Clarinha, descobri que há uma forma de saber a que horas as nossas filhas vão competir; e essa forma é... consultar o site! Viva, Teresa, descobriste o óbvio, mas mais vale tarde do que nunca!
A caminho de casa, no carro quentinho, a Clarinha a dormitar a meu lado, vou pensando... Estar ao frio durante sete horas, para ver duas actuações de um minuto e meio cada, foi o preço a pagar pelo imenso amor que tenho à minha menina. Foi difícil? Foi... Voltava a fazê-lo? Claro! É normal fazer isto por um filho? Normalíssimo! Não tem nada de mais...
Por sua vez, a Clarinha também teve um preço a pagar pelo seu imenso amor à ginástica: trabalhou durante sete horas no duro, repetindo e repetindo, e tornando a repetir os mesmos gestos. Foi difícil? Foi... Voltava a fazê-lo? Claro! Foi a única? Não: todas treinavam com o mesmo afinco. Não tem nada de mais...
E quando chega a hora de trabalhar pelo Senhor? Custa, levantar cedo para ir à missa ou para rezar? Custa, perder uma tarde de sábado para visitar os velhinhos ou os doentes, ou ir à catequese? Custa, enfrentar o confessionário? Custa, dar um pouco de tempo para servir os outros, na paróquia ou no bairro? Claro que sim! É normal fazer isto pelo Senhor a quem amamos? Normalíssimo! Não tem nada de mais...
Diz-nos o Senhor no Evangelho:
"Quando fizerdes tudo o que vos foi mandado, dizei:
'Somos servos inúteis. Fizemos apenas o que tínhamos de fazer.'"
(Lc 17, 10)
Intervalo da tarde. Sala de professores. Ao balcão, peço um copo de água, que uma hora com a turma Vocacional deixou-me com a garganta a doer. A meu lado, uma outra professora toma um chá de limão.
- Que chá delicioso!
- Claro, fi-lo com os limões do meu quintal - Explica a funcionária, sorridente.
- Deve ter um belo limoeiro!
- Tenho sim. É um limoeiro abençoado...
- ?
- Eu explico. A minha casa fica ao lado da capela da aldeia. É a capela da padroeira, e é tão linda! Mesmo em frente do sacrário, fica uma janelinha, e a luzinha vermelha do sacrário brilha através dessa janela. O meu limoeiro cresce iluminado por essa luz abençoada... De tal forma, que quando quero apanhar um limão à noite, nem preciso de acender a luz no jardim: a luz do sacrário é suficiente!
Crescendo à luz do sacrário, o limoeiro desta simpática funcionária da minha escola tornou-se forte, dando frutos saborosos, belos e abundantes... Enquanto caminhava para a minha próxima aula, dei comigo a comparar-me com um limoeiro, e sorri sozinha. Como é importante crescer perto do sacrário! Depois pensei que talvez não esteja a deixar-me iluminar pelo sacrário tanto quanto devia... Talvez os meus frutos ainda não sejam doces e abundantes, por lhes faltar a luz divina - não a luzinha vermelha que aponta para o sacrário, mas essa luz verdadeira que irradia do Pão, essa luz verdadeira que irradia da Carne de Jesus, que por nós morreu e ressuscitou, e por nós permanece vivo no sacrário de cada igreja, por mais pequena, humilde ou esquecida que seja...
Preciso de expor a minha vida mais vezes a esta luz que santifica, perdoa, cura, liberta, converte. É urgente fazer a experiência de Simeão, que ao olhar para o Menino recém-nascido, nos braços de Maria, deixou a Luz entrar a jorros na sua vida:
"Agora, Senhor, segundo a tua Palavra,
deixarás ir em paz o teu servo,
porque os meus olhos viram a Salvação
que ofereceste a todos os povos,
Luz para se revelar às nações
e glória de Israel, teu povo."
(Lc 2, 29-32)
Afinal, é esta Luz divina que hoje celebramos, no dia da Apresentação do Senhor, ou dia de Nossa Senhora das Candeias...
(Sacrário do Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, com o reflexo do vitral que fica no lado oposto.)