Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
A Lúcia e o António estavam a brincar no jardim. De repente, a Lúcia correu para o António:
- Queres saber um segredo?
- Quero! - Respondeu o irmão.
A Lúcia então colou a sua boca ao ouvido do António e segredou - em voz alta, que eu bem ouvi:
- Um dia, António, vamos brincar no céu com o Tomás e a Kitty tal como estamos a brincar agora!
Depois regressou à brincadeira.
A Kitty era uma linda gatinha preta, que morreu atropelada no nosso pátio (!) com apenas algumas semanas de vida. O Tomás era o nosso terceiro filho, que morreu com um ano e meio e um tumor celebral. A Lúcia nunca o conheceu, mas aguarda ansiosamente o dia em que o irá encontrar e brincar com ele no céu. Ela tem a certeza, do alto dos seus cinco anos, que a nossa verdadeira casa familiar não é aqui, mas no céu, onde estaremos todos juntos e imensamente felizes. Entretanto, continua a brincar!
As leituras desta última semana do ano litúrgico, depois da Solenidade de Cristo Rei, falam-nos mais do céu do que da terra. Caminhando para o fim do ano litúrgico, somos chamados a olhar para aquilo que começa onde tudo parece acabar: a Vida.
Como explicar às crianças o que é o céu? Para nós tem funcionado a parábola de Jesus:
"Não acumuleis riquezas na terra, onde a traça e a ferrugem as corroem e os ladrões assaltam e roubam. Juntai riquezas no céu, onde não há traça nem ferrugem, e onde os ladrões não assaltam nem roubam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí também estará o vosso coração" (Mt 6, 19-21)
Explicamos então aos mais pequeninos que colocamos um tijolo na nossa casa do céu sempre que fazemos uma boa acção na terra. Pouco a pouco, gesto a gesto, vamos construindo no céu a nossa casinha. Eles gostam de imaginar que estão a construir um palácio de cada vez que praticam o bem...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.