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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Escrito pelo pai...
Lúcia (5 anos) “Ó pai, eu sou do Sporting, do Benfica ou do Porto?” Ela queria mesmo saber qual o seu clube e veio ter comigo para lho dizer.
A identidade da criança constrói-se à volta das crenças, dos valores e das atitudes das pessoas mais íntimas e próximas. É claro que chega uma certa idade, normalmente a adolescência, em que a criança, já um pequeno adulto, começa a ganhar a capacidade de interpretar o mundo, organizando os valores, crenças e atitudes aprendidos em família ou em comunidade, descartando alguns, descobrindo outros e criando assim uma personalidade única, irrepetível e intocável. Mas isso não é aos cinco anos.
Os católicos fazem questão em batizar os seus filhos ainda em bebé. Não o fazer, isto é, deixar a criança crescer para que ela um dia possa decidir sobre a sua fé, tal como manda a nova moda, é privar a criança não só dum ambiente familiar e comunitário que nutra a semente da fé, mas também de um dom que o seu verdadeiro Pai deseja muito dar.
Ao receber o batismo, Deus está a ligar secretamente, dentro do coração de cada ser humano, o GPS que indica o caminho para a sua casa. Se uma criança se identifica com o caminho certo, encontrará a felicidade interior com a maior das facilidades, pois Jesus Cristo não esconde o caminho a quem o procure genuinamente.
Assim, não hesitei em esclarecer a Lúcia. “Filha, então não sabes que tu és do...