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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Ontem, na nossa paróquia, foi dia da Festa da Fé. Há alguns anos que celebramos a tradicional "Profissão de Fé" com toda a comunidade, e não apenas com um grupo de catequese.Todos precisamos de renovar a nossa fé de forma solene, pelo menos uma vez por ano!
Adultos, jovens e crianças trazem para a missa a sua vela do baptismo, e enquanto rezamos o Credo, todos nos dirigimos ao altar, para acender a nossa vela no círio pascal. Não precisamos de fazer fila, antes caminhamos para o altar com o mesmo passo com que caminhamos na vida, sem ordem nem ritmo. É um momento muito bonito da missa, e o altar enche-se de gente que sobe e desce, que acende a sua vela e, com ela na mão, vai acender as dos seus filhos, dos seus pais, dos seus amigos, ou dos estranhos que, em Jesus, fazem parte da nossa família.
De manhã foi uma grande atrapalhação, para conseguirmos reunir as seis velas de baptismo das crianças. Precisámos de uma pequena mochila para as transportar todas, pois algumas são bem grandes! Depois, na missa, de vela na mão, eles correram alegremente para o altar e espalharam a sua luz por todo o lado:
Uma família cristã define-se em primeiro lugar por ser uma família de baptizados. Nas suas catequeses de quarta-feira, o papa Francisco tem falado nos sacramentos. E recordou algo tão simples como isto: "Não é a mesma coisa um bebé ser baptizado ou não." Realmente, se fosse a mesma coisa, para quê baptizar alguém?
Fico a pensar: quantos cristãos acreditarão realmente no poder do baptismo? Quantos acreditarão que o baptismo muda tudo na nossa vida? Na vida dos nossos bebés tão pequeninos? Ao subir aos céus, Jesus ordenou aos discípulos:
"Ide por todo o mundo e baptizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". (Mt 28, 19-20)
O santo padre tem mostrado, com os seus gestos, que o baptismo não se recusa a ninguém, pois a ordem de Jesus não tem fronteiras de qualquer espécie. Todos os que são chamados à vida são chamados ao baptismo, sejam filhos de mães solteiras ou de pais que ainda não estão casados pela Igreja. Não podemos deixar de baptizar um filho porque não temos dinheiro para a festa ou porque não conseguimos reunir todos os amigos que desejamos. Não transformemos o baptismo num acontecimento social, pois ele é divino. É preciso ter pressa em pedir o baptismo para os nossos filhos! Ou então não acreditamos verdadeiramente nele...