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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
O dia fora longo e feliz. Depois de uma alegre manhã na praia, tínhamos almoçado em casa das duas avós - a vovó Mimé e a bisavó, que embora não nos reconheça, gosta de ver os meninos a brincar à sua volta. Por fim, tínhamos ainda tido bastante tempo para saltar no jardim.
Hora do banho. O António está sentado na banheira, e eu esfrego-o vigorosamente, deixando a água que se acumula no fundo bastante suja. Verão é também tempo de muita sujidade, penso eu.
Interrompendo os meus pensamentos, o António faz-me uma pergunta:
- Mamã, quando fores velhinha sou eu que te dou banho?
- Banho? A mim?
- Sim. A vovó mamã - é assim que os nossos filhos tratam a bisavó, talvez por escutarem a avó tratá-la por mãe - não toma banho sozinha, pois não? Um dia, eu vou dar-te banho com tu me dás agora a mim!
Sorrio, e continuo a esfregar o meu filho. Espero sinceramente não vir a precisar da ajuda do António, mas se Deus achar de outra forma, espero que o António, e todos os meus outros filhos, sejam capazes disso e de muito mais! E olhem que não estou a pensar no meu bem estar pessoal na terceira idade: estou a pensar na sua capacidade de amar, porque como dizia a Madre Teresa, amar é dar até doer...
"A glória de uma pessoa vem da honra de seu pai, e é uma desonra para os filhos a mãe desprezada. Filho, ampara teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto vive. Ainda que perca a razão, sê tolerante e não o desprezes, tu, que estás em teu pleno vigor. Pois a compaixão para com teu pai não será esquecida e, em lugar dos pecados, terás os méritos aumentados. Quem abandona seu pai é como blasfemador, e é maldito do Senhor quem irrita sua mãe." (Ecl. 3, 11-16)
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