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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Chegaram! Foi a Lúcia a primeira a reparar. Depois foram os irmãos, e finalmente vieram-me contar: chegaram! pusemo-nos todos a olhar... Olhem também connosco: não notam nada de especial?
Claro que não, pois eles são muito, muito discretos! Só saem quando estamos distraídos e em silêncio, e fazem-no com uma rapidez tal, que não os consigo capturar com a máquina fotográfica. Resta-me filmar o buraquinho onde vivem, e onde ano após ano vêm construir o seu ninho. Estou a falar de um casal de chapins azuis!
Por enquanto, entretêm-se a construir o ninho; em breve estarão ocupadíssimos a alimentar as suas pequeninas crias, entrando e saindo do buraquinho a cada minuto, à vez, com a rapidez de um relâmpago. E finalmente, a família inteira deixará a sua casinha construída com tanto amor para se aventurar em voos ousados pelos campos em redor.
Uma das mais belas passagens do evangelho, que merece ser memorizada para que dela nunca nos esqueçamos, diz assim:
"Olhai as aves do céu: não semeiam nem colhem, e no entanto, o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós muito mais do que elas, homens de pouca fé?" (Mt 7, 26)
Quando contemplo a alegria destes passaritos e a confiança ilimitada que eles demonstram ter no Senhor, fico a pensar na minha falta de fé. Se de facto acreditássemos no amor infinito de Deus, este amor que Deus provou na Cruz e que venceu todas as mortes da humanidade, nada nos perturbaria! E, como os passarinhos da minha oliveira, atravessaríamos esta vida esvoaçando alegremente pelos nossos dias...