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Crianças na missa - graça ou desgraça?

por Teresa Power, em 02.05.16

Com a nossa crescente participação em encontros e retiros fora da nossa paróquia, graças às Famílias de Caná, nem sempre participamos na missa paroquial de Mogofores, aos domingos. E como somos oito, incluindo algumas crianças traquinas, a nossa ausência faz-se logo notar! A missa, imagino eu, decorre com mais calma, e as pessoas suspiram de alívio.

Ou não... Foi com surpresa que outro dia escutei a pergunta de uma simpática paroquiana:

- Os meninos estiveram doentes? Sentimos tanto a falta deles no domingo passado!

Bem, não foi apenas surpresa: foi um justo orgulho de pertencer a uma comunidade que acolhe as crianças e se alegra com a sua presença.

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missa com António e Lúcia.JPG

É sempre com estranheza que eu recebo os olhares indignados dos paroquianos que se ofendem com a agitação dos meus bebés, e mais ainda, dos celebrantes que se mostram, pelas atitudes e pelas palavras, incomodados com a presença dos mais novos. Que enorme contradição! A Igreja assume-se definitivamente pró-vida e recusa a contraceção (a nova exortação pastoral do Papa Francisco mantém a clareza absoluta sobre o tema). Como pode então algum católico sentir-se incomodado, na missa, com o fruto de um matrimónio fecundo? Como pode um sacerdote defender a vida e, simultaneamente, afastá-la do interior das suas igrejas? Hoje, como ontem, Jesus repete aos seus Apóstolos e a todos os seus discípulos:

 

"Deixai vir a Mim as criancinhas, não as impeçais" (Mt 19, 14)

 

É para mim uma honra enorme pertencer a uma comunidade capaz de acolher os mais novos. Ao longo da Eucaristia, multiplicam-se os sorrisos serenos nos rostos dos paroquianos perante as traquinices controladas dos pequeninos, ou perante a cena ternurenta do bebé que recebe o batismo. Como é natural, esta capacidade de acolhimento tem a sua origem no pastor particular que o Senhor nos concedeu, o nosso pároco. Em vez de se irritar, ele alegra-se com a presença dos pequeninos, parecendo estranhar quando há pouco barulho:

- Hoje a missa esteve muito silenciosa. Que pena que os pais com filhos pequenos não tenham vindo louvar o Senhor!

Ou:

- Hoje, graças a Deus, a nossa missa foi um bocadinho barulhenta. É sinal de que estava cheia de crianças!

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Claro que levar as crianças à missa não significa deixá-las fazer tudo o que quiserem, ou permitir que estejam na missa como no parque. Se as levamos à Eucaristia, não é porque não tenhamos com quem as deixar, mas porque queremos que elas recebam todas as graças que jorram da cruz de Jesus. É um direito que as assiste, como batizados, como filhos queridos de Deus. A graça, para ser recebida, precisa de encontrar terreno fértil, nas crianças como nos adultos. Assim, é preciso que desde muito pequenina, a criança pressinta o mistério da Eucaristia e se deixe maravilhar.

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(Reconhecem a família que ontem nos veio visitar? Com que serenidade os três meninos participaram da Eucaristia...)

Que pena, quando durante a Eucaristia desperdiçamos oportunidades de conduzir os nossos filhos a Deus, preferindo, para os distrair, passar o tempo a encorajar as suas brincadeiras, a oferecer-lhes brinquedos pouco apropriados, a rir das suas palhaçadas ou a empanturrá-los com bolachas e rebuçados, uns atrás dos outros! Quantos batismos celebrados na eucaristia dominical giram em torno da interação pais-filho, com os pais e padrinhos a procurar tirar o maior número de fotografias possível durante a cerimónia, completamente obliviados da grandeza do mistério que celebram!

Pelo contrário, quando as crianças se apercebem de que, na Eucaristia, o pai e a mãe não estão centrados neles, mas em Deus; não conversam com eles, mas com Deus; não os adoram a eles, mas a Deus - então também eles, como pequenos girassóis, irão aprender a voltar-se para o divino sol.

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 Os nossos filhos vão à missa desde o seu nascimento. Por princípio - há exceções - vamos sempre juntos em família, pois a Eucaristia é o centro e o cume da nossa vida familiar. Quando estão particularmente irrequietos, o pai leva-os lá fora durante a homilia, para que não incomodem ninguém. Mas durante o resto do tempo, procuramos que também eles se centrem no mistério de Deus - ao seu nível, claro! Esta aprendizagem do mistério começa ainda em casa, uma hora antes da eucaristia, quando escolhemos a roupa de festa para a ocasião especial do encontro com o Senhor. Depois, ao entrar na igreja, é preciso que saibam fazer uma genuflexão e o sinal da cruz. Do alto dos seus três aninhos, a Sara é exímia nestes gestos! Finalmente, ao longo de toda a Eucaristia é preciso ir falando ao ouvido dos mais pequeninos: "Ouves as canções? É para louvar o Senhor! Sim, agora podes bater palmas!" "Shiu, é preciso escutar porque é a Palavra do Senhor. Faz silêncio... Como fazemos em casa quando lemos as leituras!" "Olha, agora é mesmo Jesus que vai ficar entre nós, no pão e no vinho..."

Alguns domingos são pacíficos, outros são um verdadeiro teste à nossa paciência e resistência. Assistir a uma birra sem poder dar um grito ou sem poder castigar é uma autêntica tortura (pelo menos para nós, pais imperfeitos)! Que alívio, quando o amigo simpático decide ajudar, distraindo como pode o nosso filho, ou quando o paroquiano sentado a nosso lado finge que não se sente minimamente incomodado!

Ora reparem no filhote mais pequenino da Carla, que só se calou quando a mãe o deixou subir os degraus e correr para o colo da irmã acólita... Ninguém na assembleia perdeu a concentração ou pareceu sequer reparar, para além de um ou outro sorriso; nem sequer a Matilde, a doce mana do Miguel, ficou perturbada... Bem, acho que só a Carla ficou aflita!DSC06427.JPG

Para mim é uma enorme alegria poder levar os meninos a Jesus, como Ele nos pediu. Não os privaria da graça da Eucaristia por nada deste mundo! "Mas, Teresa, eles não entendem a missa!" Eu também não... Porque se eu entendesse alguma coisa deste amor louco do Senhor, que por mim se faz pão, que por mim se entrega, que por mim morre na cruz, que por mim ressuscita, que por mim ficou na Terra até ao fim dos tempos, há muito que me teria santificado.

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publicado às 06:00


13 comentários

De Teresa A. a 02.05.2016 às 09:51

Sim, sim, sim!
Crianças na missa - graça!

De Marco Vieira a 02.05.2016 às 11:15

Compreendo cada palavra que diz neste post Teresa.
Tenho levado os meus pequenos comigo à missa de Domingo e embora a coisa tenha melhorado, por vezes o mais pequeno com 4 anos feitos recentemente, lembra-se de falar mais alto do que o devido no meio do silêncio do tipo ... "tenho fome"... ou "de joelhos não vejo nada" entre outras pequenas coisa que ainda não consegui entender se incomoda ou não os presentes.
Mas aos pouquinhos a coisa vai melhorando.... pelo menos quer ir !!!

De João Miranda Santos a 02.05.2016 às 12:13

Este post estava a fazer muita falta!
O problema das crianças na missa actualmente é mesmo ter-se entrado numa onda em que se acha que não se pode proporcionar às crianças a maturidade de se saberem comportar adequadamente em função do local e do que estão a fazer. E isto é uma pena, principalmente para as crianças que perdem com isto uma grande oportunidade educativa.
O difícil é trazer as famílias para a missa mas fazendo-as ver isto ao mesmo tempo, com a ressalva de que as crianças portarem-se adequadamente não é uma condição para estarem na missa mas um objectivo a colocar no horizonte.

De Carla a 02.05.2016 às 12:47

Os meus meninos estão lindos.... logo ontem dia da mãe tive a honra de ver os dois no altar... quem sabe está ali um futuro acólito...
Acabei por levar o Miguel para fora da igreja, porque a ida dele para o altar é sempre complicada, uma vez que a irmã tem tarefas a fazer.
Mas não, não vou deixar de o levar à eucaristia; vou antes procurar, todos os domingos mais um pouco, que compreenda que não pode ir para junto da irmã. Sairei as vezes que forem necessárias para não atrapalhar a liturgia e também para não incomodar de mais os outros paroquianos. Ontem, não voltei a entrar, apenas já no final da missa, porque numa das tentativas de evitar que ele fosse ao altar, na leitura do evangelho, recebi o olhar reprovador de dois ou três paroquianos, talvez menos habituados ao barulho das crianças. Compreendo-os e não levei a mal, pois procuram concentrar-se a ouvir a Palavra, mas, me desculpem, não vou deixar de levar o Miguel à igreja só porque incomoda. No alto dos seu 25 meses, já sabe que se faz o sinal da cruz (apesar de fazer 3 vezes na testa....) e ,ao domingo de manhã , já diz no seu "miguelês" atrapalhado que o Miguel também vai à missa. É muito importante que as crianças participem na eucaristia e não sejam postas de lado.
O meu muito obrigado a todos os párocos que acolhem as crianças na sua igreja e que procuram que as suas celebrações sejam também por elas e para elas.
A minha avó dizia sempre: "quem meus filhos mima, minha boca adoça". Se eles são bem acolhidos na eucaristia, mais vontade temos de lá ir e melhor nos sentimos junto da comunidade e de jesus....

De Isabel a 02.05.2016 às 15:34

Como ultrapassar isto? Gostava de vos ouvir. :)
http://tviplayer.iol.pt/video/57266ae10cf209b36b77ed3f

De Teresa Power a 02.05.2016 às 16:19

Acho que já escrevi bastante sobre este tema, Isabel, se procurar na tag famílias numerosas, crianças, etc! Esta reportagem não está, naturalmente, feita a partir de uma perspetiva católica, pelo que os meus comentários sobre o assunto seriam muitos... Mais vale não me tentar a começar aqui, na caixa de comentários! :) Uma das razões que me fez iniciar este blogue foi mostrar ao mundo como pode uma família numerosa ser feliz, muito feliz, com filhos felizes, realizados, bem cuidados, cheios de atenções, cheios de talentos, cheios de vida. Acho que a mensagem vai passando sem ser preciso escrever um post teórico sobre o tema, post que certamente causaria demasiada polémica para o objetivo singelo de partilha de vida que este blogue propõe! Ab!

De Familia em Movimento a 02.05.2016 às 20:28

Olá Teresa! Olá Família Power!
É o pai de família quem escreve.

Dou o meu testemunho pessoal. Eu já fui muito intransigente com a questão aqui abordada. Depois, fui aprendendo a escutar e observar a sensibilidade dos Sacerdotes. Já vi de tudo. Uns mais incomodados e outros nada incomodados.

Eu aprendi que pese embora não consiga ter a concentração que o silêncio permite é uma benção ver crianças na Santa Missa. E o que posso fazer é agredecer a Deus a presença e por outro lado oferecer a missa menos atenta.

O que me angustia verdadeiramente é ver adultos de eprna traçada como se estivessem no café; é ver adultos a ler uma app noticiosa ou mesmo no facebook; angustia-me verdadeiramente quem passa a Santa Missa em convrseta e de quando em quando lá mete a primeira para dizer (não escrevi rezar) a oração; angustia-me ainda quem atende o telemóvel para dizer a quem realizou a chamada "estou na Missa" ou então sair com o telemóvel colado à orelha dizendo "espera que estou a sair", entando posteriormente; incomoda quem vai comungar e durante o tempo em que segue a fila indiana vai colonado os cumprimentos em dia... quem assim procede vai com uma atenção monumental. E comunga. Já está! Para a semana há mais. O preceito está cumprido.

Isto sim, incomoda.

As crianças... deixai-as sentir que a Igreja não as retrai mas que as acolhe. Sentir-se-ão bem na comunidade.
Contudo, se temos a noção de perturbar verdadeiramente a Eucaristia não vir´amal ao mundo se sossegarmos a criança no átrio.
Penso Teresa que o bom senso deve estar presente em tudo.

Um abraço nosso e VIVAM AS CRIANÇAS! Sinal do amor, sinal da família. Famílias numerosas a encher os bancos da Igreja, sim. Sempre!

Os Power, graças a Deus, são bem mais que nós. Mas Teresa gostamos tanto quando a nossa família ocupa um banco inteiro.
Damos testemunho. Não há egoísmo.
Que Deus nos abençoe mais para termos necessidade de ocupar o pedaço do segundo banco.

De Teresa Power a 02.05.2016 às 21:28

Que comentário tão certeiro, querido amigo! Preocupamo-nos tanto com as crianças a serem crianças, e não nos preocupamos o suficiente, como comunidade, em educar os adultos para que eles, sim, não sejam infantis no sentido em que descreve! Bem visto e bem dito! Um abraço apertado a esse banco bem cheio!

De Joana Tav. a 03.05.2016 às 01:09

Este seu post Teresa encaixa na perfeição na minha nova vida :-) também nós que fazemos normalmente tudo juntos estamos a passar por esta experiência enriquecedora que tem sido a missa em família. O marido voltou a comungar ao fim de muitos anos... Os meninos compreendem que vão visitar Jesus à casa dele e tem sido muito bonito sentir que tudo faz sentido. As crianças na missa são sinal da Vida de uma vida que em fé se torna mais forte, na minha curta experiência de missa aproveito sempre o momento para acarinhar os meus filhos sobretudo o mais velho que é quem se porta melhor :-) nunca pensei que um dia me fosse fazer tanta falta ir à missa. Obrigada Teresa e um abraço muito forte ;-)

De Cristóvão Sousa a 03.05.2016 às 10:07

Viva Teresa!

Gostei imenso deste post!

Na verdade sinto que desde que tenho que "dividir" a atenção entre a liturgia e as pequenotas, tenho estado com muito mais atenção à liturgia! Sim, como estou mais consciente que tenho que fazer um esforço muito maior para estar atento, acabo por não me distrair com pensamentos próprios , como acontece facilmente quando estou sem as crianças.
Às vezes até me "esqueço" e "perco" a mais nova de tão atento que estou à Eucaristia. E aí vejo que alguns paroquianos acabam por olhar pelas minha meninas. Nesse aspecto , as nossas crianças têm sido muito bem acolhidas pelas pessoas e pelo padre Carlos.

Também concordo que pelo facto de não podermos dar um berro quando elas desobedecem, e de não estarmos à vontade para nos "irritarmos" com elas, nos tem feito, a mim e à Cláudia, crescer em paciência e caridade. Assim, acabamos por juntar ao sacrifício da Eucaristia o sacrifício do desconforto de não podermos ter uma missa mais sossegada. Posso dizer que também tenho aprendido muito com o vosso exemplo, pois a minha postura na missa antes era por vezes muito rígida, acabando por me irritar e perder o sentido da missa, e de certa forma isso também mau para as pequenas.

Bem-haja!

De Anónimo a 03.05.2016 às 14:14

Ola Teresa
Este é um assunto muito controverso.
E sinto-o particularmente. Uma missa sem crianças, com adultos distraídos (poderão ser do telemovel em aps não liturgicas), que não se responde ou canta, e que as pessoas saíem com caras feias e aborrecidas, é sinal de uma comunidade com GRANDES problemas sendo os espirituias os menores! Teres acho que as crianças têm que aprender a estar na missa com Deus, mas tambem acho que nós pais temos que usar estrategias adequadas à idade. Há um ano atras eu levava bolachas para o meu filho e ela ja sabia que na missa teria o momento das bolachas que o entretia durante algum tempo. Hoje já não o faço. Um ano mais velho. A situação foi evoluindo. Ele leva brinquedos sim. Não tenho como mante-lo uma hora entretido sem brinquedos. Uso a mesma metidologia na missa ou em qualquer outro lugar/acontecimento, com a grande diferença que vou explicando-lhe onde estamos e o que fazemos. Acho que antes de tudo o nosso bom senso, certo Teresa? Sem nunca esquecer onde estamos e porquê. Bjs

De Teresa Power a 03.05.2016 às 14:20

Obrigada pela partilha! Concordo plenamente! Os meus filhos também levam brinquedos, claro - mas procuro que sejam o mais possível brinquedos calmos, que os mantenham ocupados mas não demasiado distraídos do que se passa. Quando às bolachas, eu refiro-me a quem passa a missa a empanturrar as crianças (acho que no post disse mesmo isso, bolacha atrás de bolacha). Acredita que num destes domingos estava na missa uma criança com um pacote de batatas fritas, passeando à vontade em frente do altar? O David, da sua posição de acólito, viu e ficou muito chocado...Talvez a minha relutância a aceitar as bolachas na missa seja porque nunca, cá em casa, aceitei os alimentos como moeda de troca seja no que for, ou seja, nunca usei a alimentação como forma de acalmar uma criança que chora sem fome (nem sequer o biberão ou o peito). E isto é a minha maneira de educar, que não está em discussão ou análise num blogue desta natureza. Acredito que esta minha forma de educar influencie o que eu disse sobre as bolachas, e peço desculpa por isso! De resto, tem toda a razão no que disse! Ab

De Sandra Lourenço a 19.05.2016 às 09:59

Olá Teresa! É maravilhoso levar os nossos filhos À Casa do Senhor! É maravilhoso ensiná-los a amar esse momento! Eu não consigo compreender que algum verdadeiro cristão se incomode com a presença e uma criança, pois foi o Senhor Jesus que ordenou: "Deixem as crianças vir a mim. Não as impeçam!"
Infelizmente, parece que o sentimento dos discípulos naqueles dias, é ainda o de algumas pessoas... Por vezes, há tanta preocupação com as formalidades, que nos esquecemos do principal: o derramar do nosso coração, da nossa alma, enfim, da nossa vida, diante do Altar de Deus. É isso que vamos fazer à igreja: derramar-nos diante de Deus e adora-Lo. Então, porque deveríamos deixar os nossos filhos noutro lugar? Não temos nós a responsabilidade de lhes passar o testemunho? Creio que sim!!Os meus meninos são especialmente enérgicos... Nem sempre consigo deles o comportamento que desejo. O Marcos gosta de cantar no meio do culto, mesmo quando os outros não cantam. Pode ser embaraçoso, por vezes... Mas é aquela voz doce e inocente, entoando cânticos de louvor, que agrada ao Senhor, porque é inocente e pura... Sempre frequentámos os cultos na companhia dos meninos, desde que nasceram. Nós somos pais tranquilos, no que respeita a andar com bebés bem pequenos na rua. Todos eles, sem exceção, começaram a sair de casa desde logo. Mesmo o Marcos, que permaneceu na UCIRN 14 dias, depois de nascer, nunca ficou em casa, assim que teve alta. Alguns dizem que somos um pouco loucos, e que deveríamos resguarda-los... Mas nós gostamos de tê-los connosco, seja onde for. Devidamente protegidos, claro, mas connosco. A ida à igreja sempre foi um dos locais onde quisemos que nos acompanhassem, desde logo. Sim, eles não compreendem tudo, mesmo os mais velhos. Mas uma coisa é certa: aprendem e compreendem a importância de estar ali, de ser parte do culto, da adoração. Quando Salomão escreve: "Ensina o menino no caminho em que deve andar e, até quando for velho, não se desviará dele", refere-se a uma instrução mais lata, mas a ida à Casa do Senhor é, certamente, uma das formas de colocar essa instrução em prática! Graças a Deus pelas crianças na Casa do Senhor! Elas podem até fazer algum ruído mas o Senhor, dono da casa, não se incomoda, bem pelo contrário! :)

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