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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Hoje, sábado santo, é dia de imitar Nossa Senhora, que guardava no seu coração todos os acontecimentos alegres, tristes, luminosos ou dolorosos da vida de Jesus, para neles meditar continuamente. Sem quebrar o silêncio deste dia, deixo-vos as fotografias dos momentos mais solenes e dramáticos que vivemos, em comunhão com toda a Igreja, uns com os outros, e todos e cada um de nós com Jesus - "Nós, Jesus":
Quinta-feira Santa, Eucaristia às nove da noite. Celebrámos em comunidade a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Reconhecem o David?
S. João diz-nos que a Eucaristia significa receber em nós a vida de Jesus, deixarmo-nos lavar por Ele e imitar o seu amor. O Lava-pés simboliza isto mesmo. Na nossa comunidade, o senhor padre lavou os pés a uma criança, adolescente ou jovem de cada um dos doze anos de catequese:
Ups! Estas fotografias estão aqui por engano:
Não, não estão! Os dias santos são também dias de muita brincadeira. Sem brincadeira familiar, é difícil explicar aos mais novos o que é isso do amor...
Sexta-feira santa. De manhã, o David foi ao ensaio de acólitos, e nós fizemos o ensaio dos cânticos. Depois, às três horas da tarde, a hora de Jesus, todos nos reunimos no santuário para celebrar a Paixão do Senhor. A cerimónia da Paixão do Senhor é impressionante pela sua densidade dramática e a sua universalidade. Ali, aos pés da Cruz imensa de Jesus, colocamos o mundo inteiro:
À noite, as ruas de Mogofores encheram-se de luz e de povo, para juntos colocarmos os nossos pés nas pegadas de Jesus e seguirmos atrás da sua cruz, como diz o Livro de Job:
"Tenho os meus pés colados às suas pegadas, segui os seus caminhos sem me desviar."
(Jb 23, 11)
O Niall ficou em casa, rezando a Via Sacra na companhia do Papa Francisco, pela televisão, enquanto vigiava o sono do António e da Sara.
O Francisco foi o fotógrafo da noite, a Clarinha cantou sempre a meu lado. O David segurava a sua tocha com extrema atenção, e a Lúcia saboreava a sua "saída noturna" com entusiasmo. "Já saio à noite!" Repetia, de mão dada comigo. E a cada velinha iluminando a rua, dava saltinhos de alegria.
Cá fora, a lua cheia da Páscoa iluminava o céu...