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Domingo de Ramos

por Teresa Power, em 13.04.14

 

Chegou a semana mais santa do ano litúrgico. Começou há algumas horas, com uma das missas mais belas do ano: a missa da bênção dos ramos! Alegres, aclamamos Jesus, elevando no ar os nossos ramos, cantando e caminhando pela nossa terra. Mas é uma alegria tensa, expectante: na Eucaristia, escutamos o Evangelho da Paixão de Jesus. Como é possível tanto contraste? Como foi possível tanto contraste? Como puderam os homens assassinar de forma tão desumana Aquele que deu vista aos cegos, que fez andar os coxos, que curou os leprosos, que multiplicou o alimento, que reabilitou os pecadores públicos? Como posso eu hoje magoar tão cruamente Jesus, com o meu pecado habitual, Jesus que me salvou e que me faz tão feliz? A fé tem destes paradoxos!Bem dizia o Senhor, pela voz do profeta Miqueias:

 

"Meu povo, que te fiz Eu? Em que te contristei? Responde-Me!" (Mq 6, 3)

 

A semana santa está aí. Que ela seja mesmo, mesmo santa!

 

 

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publicado às 14:34


1 comentário

De Olívia a 14.04.2014 às 12:44

Esta semana na nossa oração iremos meditar sobre a seguinte parábola que encontrei num livro e que aqui partilho, para que também daqui da Raposa siga uma luzinha nesta Semana Santa:
«As três árvores
Diversas coisas que acontecem na natureza parecem um acaso, mas podemos sempre tirar boas lições delas. O destino de algumas árvores, por exemplo.
Havia três árvores que sonhavam com o seu destino após serem cortadas e levadas da floresta. Uma delas a olhar para o céu, viu as estrelas e disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Faria tudo para isso acontecer.
A segunda árvore olhou para o riacho que corria ali perto e até podia senti-lo nas suas raízes e disse:
-Eu quero ser um grande navio. Quero transportar reis e rainhas nas suas demoradas viagens. Por fim a terceira árvore manifestou-se dizendo:
- Quero ser uma torre no alto da montanha. Quero crescer tanto que as pessoas ao ver-me, levantem os olhos e pensem em Deus.
Passados alguns anos a vida continuava normal e as árvores estavam sempre a pensar no futuro que as aguardava. Certo dia vieram alguns lenhadores e cortaram as três árvores ao mesmo tempo. - Chegou o dia! - pensaram.
Contudo, lenhadores e árvores não falam a mesma língua. Por isso não podiam saber qual o sonho de cada uma delas.
A 1ª árvore foi usada para construir uma manjedoura de animais, coberta de feno. A 2ª para um pequeno e simples barco de pesca, para carregar pescadores e peixes todos os dias. A 3ª foi cortada e deixada de lado num depósito para usar no futuro. com uma grande frustração desabafavam: - Como é que aconteceu uma coisa destas? Eu não sou nada, não tenho utilidade.
dias depois, numa noite mais iluminada do que costume, com um ar de paz e alegria, uma jovem mulher pôs o seu bebé recém-nascido na manjedoura.
O maior tesouro do mundo estava depositado na simplicidade da manjedoura.
A segunda, depois de anos a levar pescadores pelo mar, acabou por transportar o Homem que usou o barco para uma série de milagres, que andou sobre as águas para o alcançar, que chamou os seus donos para seguirem os seus passos. Percebeu que transportou o Rei do Universo por diversas vezes.
A terceira árvore já se tinha esquecido do seu sonho. Tantas vezes abandonada, já não tinha esperança.
Todavia, um dia vieram alguns soldados e levaram-na para um monte, ela estranhou a forma como fora pregada, em forma de cruz, mas esperou para ver o que acontecia. Trouxeram um Homem muito ferido, que mal conseguia andar e pregaram-no nela.
Soube que era um inocente condenado à morte, pela ganancia, pela incompreensão e pela dureza do coração. Como podia ser usada para condenar um inocente?
Mas três dias depois sentiu uma grande alegria e realização. Soube que tinha servido como trono para o Salvador da Humanidade e que seria sempre lembrada como símbolo da Salvação.
Cada vez que alguém olha para ela sente a presença de Deus.»

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