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Esposos e Santos

por Teresa Power, em 14.12.14

Como eu tenho muito pouco tempo livre, costumo ter dois ou três livros de leitura espiritual espalhados pela casa, para poder aproveitar cada dois minutos disponíveis. Tenho geralmente também um livro na pasta da escola, para quando chego mais cedo às aulas ou durante os intervalos. Assim, somando todos os meios minutos aqui e ali, consigo uma boa dose de leitura espiritual diária. E confesso que sem ela, acho difícil rezar sem cessar, isto é, pensar em Deus o tempo todo. A leitura espiritual ajuda-me a manter o pensamento ocupado com as coisas divinas e estimula a minha criatividade para as coisas santas.

As crianças aprendem por imitação, claro! Com quem acham que a Sara aprendeu esta forma construtiva de aproveitar o tempo?

Sara no bacio a ler.JPG

 Há uns tempos atrás, ao chegar a casa, tinha na caixa do correio uma bela surpresa: um embrulho muito bonito com o livro "Esposos e Santos", enviado pelos nossos amigos Carmina e Edu, Tirciana e Vitor, com quem estivemos no retiro de Almada. Já contei aqui uma das histórias que li neste livro magnífico, e vou certamente continuar a falar dele. Afinal, a Palavra de Deus é para todos: 

 

"Sede santos, porque Eu, o Senhor, sou Santo."(Lv 19, 2)

 

Entretanto, pedi à Carmina e ao Edu que me contassem o que descobriram com a leitura deste livro. Deixo-vos aqui o texto que me enviaram, e fica a sugestão deste livro como presente de Natal para toda a família!

IMG_6722.JPG

"Esposos e Santos
Ser Santo deve ser objectivo de qualquer baptizado independentemente da forma como vive a fé em Deus ou da vocação à qual é chamado. Crescemos a achar que a santidade não está ao nosso alcance por ser o destino de poucos (certamente muito diferentes de nós), por terem uma vida extraordinária, capacidades sobrenaturais ou uma vida pia, orante ou contemplativa da qual não somos capazes.
Apesar dos constantes apelos à santidade que insistimos em ignorar durante toda a nossa vida (por acreditar que ela é apenas para os outros), a santidade não só é possível, como está acessível e é um dever de todo aquele que, como nós, acredita em Cristo.
O amado Santo João Paulo II não só acreditava nisto como, na sua sabedoria, estava certo de que a santidade não é só para indivíduos, mas também para casais que escolham viver plenamente a sua vocação matrimonial, na fidelidade do amor a Deus vivido através da entrega total ao outro todos os dias, no dia-a-dia da sua vida conjugal e na abertura dos dois aos outros. Assim procurou e encontrou casais que pelo seu testemunho de vida vieram confirmar o que já sabia, que os esposos também podem ser santos.
Se as notícias pareciam boas, estão prestes a tornar-se óptimas: não é preciso ser-se um casal especial nem extraordinário para ser santo, basta amar, o resto vem por acréscimo.
Se formos capazes de viver cada dia confiando em Deus, procurando fazer a Sua vontade e aceitando que a vida não nos pertence temos meio caminho andado, independentemente dos tropeços, quedas ou pecados de ambos ou de cada um.
A cada um de nós compete ser o arauto, o guardião e o garante da santidade daquele que Deus nos confiou para connosco ser um. É nessa unidade, na vida em comum, na certeza da pertença um ao outro e dos dois a Deus que a santidade se torna possível.
Curiosamente, é por sermos dois que escolheram (com e em Deus) viver como um só que temos a vida facilitada no nosso caminho rumo à santidade. O outro não é um estorvo, mas uma ajuda preciosa para o caminho. E esse caminho faz-se todos os dias com e por amor ao outro e Àquele que nos une. Amor esse que se manifesta e se concretiza na entrega e no serviço aos filhos de sangue e/ou de coração, à família, aos amigos, aos colegas, à comunidade, à paróquia, aos estranhos, aos pobres…. em suma, ao próximo.
Para ser santos não precisamos mudar de casa, de vida, nem de rotina, basta trazer Deus para a dentro da nossa casa, para viver connosco e fazer parte da nossa rotina.
O livro Esposos e Santos recentemente publicado pelas Edições Paulinas traz-nos dez maravilhosos testemunhos de casais que, como nós, se amavam, amavam a Deus e estavam dispostos a fazer a Sua vontade. São dez vidas diferentes entre si, mas comuns no amor a Deus e à Igreja, na entrega e no serviço aos outros que só um amor que vem de Deus consegue justificar.
Leiam, deliciem-se e atrevam-se a fazer o que o matrimónio nos exige e Cristo nos pede: sede Santos.


Eduardo e Carmina Cardoso"

 

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publicado às 06:15


1 comentário

De Olívia a 14.12.2014 às 09:51

Acho que a minha botinha que está presa na chaminé vai ter hoje o meu pedido neste Natal!

Ser um casal nos dias de hoje parece uma coisa que à partida já condenada... quantas vezes não ouvimos «ai eu não estava para aturar isso» quando para nós o «isso» é um gesto de carinho e doação....
Estou desejosa de conhecer este livro!
Beijinhos à Carmina e ao Edu e para todos os Power!

Olívia

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