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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
No sábado, a nossa catequese foi diferente: tratava-se de celebrar a presença de Maria, nossa Mãe, na vida de cada dia e na vida da nossa paróquia, agradecendo-lhe de coração e suplicando-lhe que permaneça ao nosso lado nesta caminhada. E que forma melhor de celebrar o amor de Nossa Senhora do que a oração do rosário?
Juntámos no santuário todas as crianças e jovens da catequese, com as suas famílias. Cantando, cada uma ofereceu uma flor a Maria (finalmente, David!), que depositámos sobre o altar, enquanto cantávamos alegremente.
Depois, começámos a oração do terço. No sábado anterior tínhamos encarregado cinco grupos de catequese de preparar a apresentação dos cinco mistérios da alegria. Tivemos meninos vestidos de anjos, várias Nossas Senhoras, nenucos a representar Jesus, estrelas de papel, velas acesas, estrelas luminosas. Vejam só esta pequena imagem da cena da Natividade! A Lúcia segura orgulhosamente a estrela mais brilhante de todas, sobre Maria e José com o Menino:
A Vera, educadora e catequista (já experimentaram as receitas que ela partilha no seu blogue, sempre acompanhadas de tão belas reflexões?), fez em casa cinquenta e três flores de esponja, e mais cinco ligeiramente diferentes, para que cada Avé-Maria e cada Pai-Nosso pudessem ser representados por uma flor. Enquanto rezávamos, uma criança, à vez, ia colocar uma flor no chão do altar, formando assim, com as orações de todos, um belíssimo terço. Foi uma oração bastante animada e bastante movimentada, cheia de luz e cor, cheia de alegria!
Embora ainda não frequentem a catequese, o António e a Sara também estiveram nesta tarde de sábado, por ser diferente e lhes ser tão acessível. Afinal, rezar o terço é-lhes familiar!
Os jovens costumam dizer-me que, para eles, rezar o terço faz-lhes lembrar as velhinhas da aldeia dos seus avós, repetindo orações com vozes monocórdicas na igreja. O terço, dizem-me, deixou de fazer sentido. Que fizemos nós da criatividade que Deus nos ofereceu? Na A Alegria do Evangelho, o nosso querido Papa Francisco diz:
"A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cómodo critério pastoral: «fez-se sempre assim». Convido todos a serem ousados e criativos..." (Nº33)
E S. Paulo escreve assim aos romanos:
"Não vos acomodeis a este mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adquirindo uma nova mentalidade..." (Rm 12, 2)
Quando chegarem os dias mais longos de verão, com as crianças em casa sem muito para fazer, porque não experimentam pedir-lhes que façam flores de cartão, esponja ou outro material, para poderem fazer uma oração do terço dinâmica? E porque não lhes sugerem também preparar pequenas representações, ou ilustrações ou outro tipo de construção para um ou vários mistérios do Rosário? Às vezes basta um pouco de criatividade para que a oração familiar se torne atraente para todos. Experimentem! E enviem as vossas fotos para eu as divulgar aqui!
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