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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
No domingo, durante a Eucaristia onde também participaram várias Famílias de Caná, a Sofia foi baptizada, e eu tive a grande honra de ser a madrinha:
Atentas, sentadas à volta da pia baptismal, as crianças do último retiro assistiram a este grande milagre do amor de Deus:
Pensar que um gesto tão simples, como a água derramada sobre a cabeça, pode operar um milagre tão imenso no ser humano! De um momento para o outro, de uma forma totalmente gratuita, sem qualquer mérito da nossa parte, tornamo-nos filhos e filhas de Deus. Não admira que João Paulo II, ao ser interrogado sobre qual fora o dia mais importante da sua vida, tenha respondido: "O dia do meu baptismo"!
Em nome da pequena Sofia, acendi a vela baptismal, professando a fé católica:
Que festa tão simples e tão bonita, a do baptismo! Na verdade, o baptismo dos bebés manifesta como nenhum outro sacramento a gratuidade do amor divino: somos baptizados antes de sermos capazes de merecer, de pedir ou até de desejar o baptismo... Tal como o dom da vida humana, também o dom da vida divina é gratuito, oferecido a quem não é capaz de o pedir, apenas "porque sim", por amor. E como no nascimento biológico a nossa mãe nos "dá à luz", também no nascimento divino a Igreja nos "dá à luz", entregando-nos o dom da fé. Tanta profundidade num gesto tão simples... Para mim, esse é o sinal de autenticidade: só Deus é capaz de tornar simples o que é grandioso! O ser humano complica muito mais...
As leituras da missa falaram-nos da semente que cai na terra e dá muito fruto. A primeira leitura dizia assim:
"Como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam, mas regam a terra para ela ficar fértil e produtiva, para dar semente ao semeador e pão para comer, assim acontece com a Palavra que sai da minha boca: não volta para Mim vazia, sem ter realizado a minha vontade, sem ter cumprido a sua missão" (Is 55, 10-11)
Como prometemos no dia do baptismo de cada um dos nossos filhos, possamos nós trabalhar a terra que é o seu coração e a sua mente, para que eles sejam sempre capazes de acolher a semente, a chuva, a Palavra de Deus! O mundo não se cansa de "fazer chover" sobre eles a sua palavra mundana... Não nos cansemos nós também de "fazer chover" a Palavra de Deus sobre os nossos filhos, dia e noite, a toda a hora! E veremos os frutos, sim, veremos...
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