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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Quando estamos na casa de férias ou na casa dos avós, aqui na Irlanda, a Sara corre e pula por todo o lado, feliz. Mas assim que pomos um pé fora de casa e vamos, por exemplo, até ao mar, ou caminhar nas falésias, ou jogar à bola no “green”, a Sara diz imediatamente uma das poucas frases que consegue construir na perfeição:
- Dá cá a mão!
Um de nós tem então de lhe oferecer a mão, ou apenas um dedo, e a Sara lá se aventura em território desconhecido. Não pensem que é fácil! Ela é exigente, e pode puxar-nos a mão – e por consequência, toda a nossa pessoa – aos ziguezagues pela praia, durante as duas horas em que estivermos à beira-mar. Temos de aprender a comer, a pôr creme solar, a vestir e despir casacos e a desatar sapatos com uma só mão, porque a outra está permanentemente ocupada!
Conseguem identificar a Sara nesta imagem? É fácil, não è?...
E nesta?
De mão na nossa mão, a Sara é capaz de tudo…
Crescer, eu sei, é aprender a precisar cada vez menos desta mão estendida; mas crescer é também aprender a precisar cada vez mais de uma outra Mão… Por isso Jesus nos disse:
“Se não vos tornardes como uma criança, não entrareis no Reino dos Céus.” (Mt 18, 3)
Quando precisar de me aventurar na vida e avançar para o desconhecido; quando o caminho diante dos meus pés me parecer difícil, escorregadio, irregular; quando tiver medo e me faltar a coragem, quero repetir a oração da Sara: “Dá cá a mão!”
“Mesmo que tenha de atravessar vales tenebrosos
Nada temo, porque estás comigo.
A tua mão e o teu cajado dão-me confiança…” (Sl 22/23)