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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Esta primavera tem sido uma aflição para os agricultores e os jardineiros. E como nós temos um bocadinho dos dois cá em casa, no rectângulo de terra a que chamamos horta, esta primavera tem sido uma aflição para nós. É que, assim que acabamos de plantar, vem uma chuvada forte, e lá se vai tudo literalmente por água abaixo! A cada sábado é necessário recomeçar quase do zero. E se a esta tarefa juntarmos a ajuda que a Lúcia, o António, o David e até a Sara querem dar, dá para imaginar o trabalho...
Os mais velhos decidiram fazer um espantalho, para assustar a passarada que insiste em comer o pouco que consegue nascer:
Fico a pensar nas plantinhas que crescem em nossas casas e nas nossas escolas: os nossos filhos, os nossos alunos. Quantas chuvadas apanham! Como é difícil crescer nos dias de hoje! Ainda mal despontam da terra, e já os ventos do mundo lhes enchem os olhos e os ouvidos de maldade. Na televisão, nos jogos de computador, nos livros, na moda, em muitos programas de Educação Sexual nas escolas, enfim, na mundanidade que nos cerca, quantos vendavais atacam as suas raízes ainda frágeis! Precisamos de estar muito atentos, construindo cercas, escolhendo o adubo, arrancando as ervas daninhas.
Mas a boa notícia é que os bons ventos e as boas chuvas abundam também hoje em dia como nunca antes! A Água da Vida jorra em movimentos de Igreja, catequeses, grupos de jovens, sites e programas televisivos com conteúdo educativo e religioso.
Diz o Livro de Ben Sira:
"Vai ao encontro da sabedoria como quem lavra e semeia, e espera pacientemente os seus bons frutos; porque terás um pouco de fadiga em seu cultivo, mas em breve comerás dos seus produtos." (Sir 6, 19)
Como jardineiros caseiros, precisamos de arregaçar as mangas, atirar para longe a fadiga e debruçarmo-nos sobre cada uma das nossas pequenas plantas, protegendo-as do que as pode matar, oferecendo-lhes o que as fará viver. Não temos tempo a perder - a primavera passa depressa e em breve será tempo de colheita...