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Regresso

por Teresa Power, em 14.08.14

A nossa viagem de regresso começou ainda não eram quatro horas da manhã:

 

À saída do aeroporto, em Lisboa, enfiámo-nos de novo o melhor que pudemos no carro de sete lugares, sabendo no entanto que, em casa, nos esperava o nosso carrinho de cinco lugares já bem arranjado (felizmente foi apenas o motor de arranque!) e pronto para novas aventuras...

Quando, finalmente, chegámos a casa, foi uma festa! A algazarra dos cães, dos gatos e das galinhas, a alegria de toda a Criação com que Deus nos abençoou, as flores no jardim, os tomates e as alfaces na horta, tudo festejou a nossa chegada!

 

 

Os cães não paravam de pular à nossa volta, excitadíssimos. Estavam muito bem cuidados, graças ao amigo do Francisco que, todas as tardes, os levava a passear.

Ao entrarmos em casa, esperavam-nos muitas surpresas. Logo à entrada, um enorme cartaz desejava-nos as boas vindas. Fora preparado com amor por uma Família de Caná que nos ajudou a tomar conta dos animais:

 

Mais à frente, no frigorífico, outra bela surpresa: o almoço pronto a comer, com direito a sobremesa, deixado na véspera com muito carinho pela "avó portuguesa"!

E muitas outras surpresas nos esperaram, deixando-nos sem palavras para poder agradecer, e com o coração cheio de gratidão. Deus, que vê o que está oculto, tratará de recompensar a generosidade de quem assim nos quer tanto bem!

 

Durante o resto da tarde, enquanto eu desfazia as malas e o Niall tratava do jardim e dos animais, os meninos brincaram com os cães e os gatos, correram pelo jardim e redescobriram os seus brinquedos. A Clarinha agarrou-se à guitarra, tocando música após música, depois de quase duas semanas sem tocar, e encheu o ar de canções.

É bom regressar a casa, sentir a presença de tantos amigos e da família portuguesa, saborear a alegria da vida com que Deus nos abençoou e continua a abençoar. No Canto de Oração, e como por um milagre de Deus, as plantas cresceram na nossa ausência. Acendemos as velas, pegámos nas guitarras, e dançámos, louvando o Senhor que nos criou...

 

Este mês, propus às Famílias de Caná um ensinamento sobre a parábola do tesouro e do campo:

 

“O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Quem o encontra, esconde-o de novo e, cheio de alegria, vai vender tudo o que tem e compra o campo.” (Mt 13, 44)

 

A cada um de nós, Deus confiou um campo: a nossa casa, a nossa família, a nossa vida. Somos responsáveis pelo nosso campo, como o Principezinho era responsável pelo seu pequeno planeta. Diz-nos o Evangelho que foi neste campo que Deus escondeu um tesouro!

O nosso campo é cada vez mais vasto e mais belo, pois deixou de ser apenas a nossa família para incluir as Famílias de Caná. E o tesouro, esse, faz com que tudo o resto seja apenas lixo...

 

(Passeando pelas ruas da nossa aldeia, utilizando meios de transporte variados :) no dia do nosso 18ºaniversário de casamento)

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publicado às 06:22




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