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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Quando nasceram as Famílias de Caná? Bem, podemos dizer que nasceram quando a nossa família nasceu; mas também podemos dizer que nasceram no dia 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz, quando realizámos o primeiro retiro, arriscando "colocar a luz sobre a mesa" para iluminar algumas famílias mais! Nesse dia, soubémos instintivamente que teríamos pela frente muito trabalho, talvez muitas viagens, porque a obra de Deus não se faz sem suor. Como disse Santa Teresa de Ávila: "É justo que muito custe o que muito vale." No entanto, também sabíamos que o nosso primeiro e principal campo de missão é a nossa própria família, e que Deus não desejava que roubássemos tempo aos nossos para a sua obra. Como conjugar as duas coisas?
Da forma mais simples possível: as Famílias de Caná são uma vocação específica na Igreja de santidade familiar. Uma Família de Caná, neste caso a minha, que oriente um retiro, não poderá nunca orientar um retiro sem o fazer em família. Isso significa que os nossos filhos não são um impecilho, mas antes, elementos essenciais nesta nossa vocação de Igreja e na transmissão da fé a outros!
Assim, os nossos seis filhos participaram nos quatro retiros e no reencontro de Famílias de Caná, e vão continuar a participar. E com que alegria o fazem! O Niall, que tem coordenado todo o trabalho com os jovens, e as mães de família que têm orientado as crianças têm tido a preocupação de não repetir actividades, exactamente por causa dos nossos filhos. É pois com imenso entusiasmo que eles aguardam o retiro de Proença, no sábado.
Mas Deus tinha muitas surpresas reservadas para nós, ao longo deste primeiro ano do movimento: nós pensávamos que iríamos dar, dar, dar, dar tempo, dar alegria, dar entusiasmo, mas não esperávamos receber tanto em troca! A cada retiro, fazemos novos e grandes amigos, amigos para a vida, que nos acompanham de perto e com quem gostamos de rir, brincar, passear e rezar. E o mesmo se passa com os nossos filhos! Quantas amizades têm nascido nestes retiros! No domingo passado, depois do Reencontro no Buçaco, fizémos aqui em nossa casa um churrasco com uma Família de Caná muito bonita, a família da Olívia e do Álvaro. A Olívia chegou a este blog em março, durante a quaresma, e cheia de coragem, inscreveu-se para o retiro em maio. Vinha com muito entusiasmo, mas algum receio: será que nós íamos fazer-lhe perguntas difíceis sobre a sua vida de fé? No retiro, percebeu que não lhe faríamos perguntas sobre a vida de fé ou sobre o que quer que fosse, e hoje, as nossas famílias são grandes amigas!
Amizade semelhante nasceu, como já expliquei, entre a nossa família e a família da Cláudia e do Cristóvão Duarte, ou a família da Rute e do Serge Almeida. Os nossos filhos adoram brincar juntos e contam os dias que faltam para nos reencontrarmos! No domingo, depois do retiro, vou ter a grande alegria de ser madrinha da bebé da Rute e do Serge, a Sofia!
Deus nunca se deixa vencer em generosidade. Quando pensamos que Lhe estamos a dar muito, Ele logo se apressa a dar-nos muito mais em troca! As Famílias de Caná estão a nascer, e já deram tantos e belos frutos. Para nós, a aventura ainda só está no início... É tão bom trabalhar na vinha do Senhor!
"Quem der de beber a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, ainda que seja um copo de água fresca, eu vos garanto que não perderá a sua recompensa." (Mt 10, 42)
É realmente pouco o que fazemos, mas a água fresca que oferecemos é a água do Coração de Jesus. E também vos garanto que já estamos a receber a nossa recompensa!
Neste momento, já temos as cinco famílias necessárias para que haja retiro. Por isso, até sexta-feira ainda se podem inscrever quantas famílias o desejarem! Venham, que não se vão arrepender! Na coluna lateral desta página estão os links necessários para a inscrição. Esperamos por vós!
(o cestinho de rosas que a Olívia trouxe para o nosso altar na celebração da Eucaristia, no Buçaco)