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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
- Eu também vou à catequese - Afirmou a Sara, muito séria, quando viu a Lúcia, o António e a Clarinha a trocarem de roupa e a lavarem a cara.
- Não, Sara, tu não vais porque só tens três anos - Explicavam-lhe os irmãos.
- Vou sim!
- Não vais.
- Vou, vou ficar na sala da Lúcia porque lá vêem filmes de Jesus e cantam canções e fazem desenhos e contam histórias.
- Mas a Lúcia está no segundo ano, e tu ainda nem entraste na escola. Não vais à catequese.
- VOU SIM! EU VOU À CATEQUESE!
E as palavras decididas transformaram-se em gritos histéricos, bater de pé no chão e uma cascata de lágrimas.
- Deixa-a ir, Niall - Intercedi eu, por fim.
Mas o Niall não se queria deixar convencer:
- Tu não achas que o João e a Isabel já têm que fazer, com vinte meninos da idade da Lúcia? Como podemos pedir-lhes que cuidem também da Sara?
Chegou a hora de entrar no carro, e a Sara entrou também. O Niall ficou desarmado.
- Pronto, anda lá!
Ao chegar ao Santuário, a Sara correu para junto da Isabel e do João, catequistas da Lúcia, que a acolheram com imensa alegria e o carinho habitual. Mais tarde, a Isabel enviou-me estas duas fotos, tiradas com o seu telemóvel:
- A Sara é a nossa catequisanda mais empenhada - Comentaram os catequistas no final, a rir. E tem convite feito para ir sempre que quiser!
Entretanto, o António e o David tiveram uma conversa séria entre os dois, que resultou nesta afirmação do António:
- Mamã, amanhã vou ser acólito.
- Ai sim? Não és ainda pequenino para tanta concentração?
- Não. Não sabes que já tenho seis anos?
Perante tanta convicção, não nos restou alternativa senão apoiar o nosso filho nesta sua grande decisão. Lindo, sereno, muito sério, muito compenetrado, o António serviu o altar do Senhor com imenso entusiasmo. No final da eucaristia, teve direito a uma salva de palmas...
Os filhos crescem, e como Jesus, crescem em todas as áreas da sua humanidade:
"Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens." (Lc 2, 52)
É um privilégio tão grande, este que o Senhor nos concede de os podermos acompanhar!
Também o nosso primogénito cresceu. Sexta-feira participará na missa dos finalistas do Colégio Nossa Senhora da Assunção, Colégio a que tanto, tanto deve, e que embora não tenha podido frequentar este ano letivo, o continua a considerar como aluno.
Será também no Colégio que, no próximo domingo às três da tarde, o Francisco fará um espetáculo de Ilusionismo. Querem vir? Temos bilhetes para vender, e só precisam de me escrever para o mail. O espetáculo foi a forma que o Francisco encontrou de reunir algum dinheiro para, no final de Julho, ir a Cracóvia, às Jornadas Mundiais da Juventude, inserido num grupo de jovens salesianos. Que grande graça! O Francisco terá oportunidade de ver o Papa, de conviver com milhões de outros jovens crentes, de escutar catequeses fantásticas, de participar em atividades divertidas e sérias, de visitar o Santuário da Misericórdia, de me trazer uma imagem de Jesus Misericordioso :)
Apareçam no domingo!
E hoje, Dia mundial da Criança, rezemos ao Senhor por todas as crianças do mundo, para que todas cresçam bem pertinho da Casa de Deus! Ámen.
Amanhã, se Deus quiser, conto-vos tudo sobre o nosso maravilhoso Retiro de Natal, em Fátima. Por hoje deixo-vos com a história do Natal contada num gesto de ilusionismo que a todos nos encantou, no sarau de Natal cá em casa, e que o Francisco decidiu gravar para vos poder encantar também a vós! No seu canal no YouTube encontram este vídeo e também a versão em inglês. Disfrutem!
Escrito pelo Francisco:
Eu gosto de imensa coisa, tenho sempre imenso para fazer, muitas atividades… mas também tenho muitos irmãos. Nem sempre é fácil conciliar a magia, cubo mágico, invenções e construções que vou fazendo com a tarefa de grande responsabilidade, divertida (e trabalhosa) de tomar conta dos meus irmãos, em particular da Sara. Esta, quando só eu é que estou a tomar conta dela, passa o tempo agarrada a mim e a querer fazer tudo o que faço, seja ilusões com fogo ou projetos com eletricidade. Claro que assim que ouço “podes tomar conta da Sara uns minutinhos (ou umas horas)?” tenho de parar imediatamente qualquer atividade mais perigosa do que resolver um cubo mágico, se não quero sarilhos…
Mas com a prática comecei a conseguir fazer tudo ao mesmo tempo, continuar a trabalhar com os mais pequenos ao colo ou agarrados às minhas pernas enquanto me atiram almofadas à cara. Sei os riscos de me sentar ao computador para editar um novo vídeo para o meu canal do youtube, mas já sei as técnicas para ter a Sara ao meu colo sem que ela clique no “Delete” demasiadas vezes e o António e a Lúcia suficientemente sossegados para não ficar com ruido de fundo numa gravação.
Faço muitos espetáculos de magia com crianças e treinar com os meus irmãos dá muito jeito para saber o que é que eles compreendem e não compreendem, ou evitar pequenos erros de ofício no que toca a motivar as crianças (não quero que, depois de um espetáculo meu, vão para casa enrolar uma corda à volta do pescoço e tentar soltar!). Se vejo que o António tenta imitar-me logo a seguir, já sei que tenho de ter cuidado com aquele truque, se vejo a Lúcia com ar de quem está a apanhar uma seca, vou logo ao documento onde tenho a rotina do espetáculo e apago esse truque da lista…
Mas não é tudo! Isto ajuda-me a ser muito mais paciente. Não é fácil estar a meio de soldar um LED a dois cabos num emaranhado de fios e ser interrompido pelo David a pedir ajuda com uma conta de dividir. E também não é fácil estar a ajuda-lo e pensar que o ferro de soldar pode estar a queimar a mesa de trabalho… Tenho de ter paciência e ordenar as tarefas por ordem de importância na minha mente: 1º Ajudar os manos, 2º salvar o trabalho no PC antes que a Sara o elimine. É uma luta na minha consciência, pois o cubo mágico de 5x5x5 está quase resolvido e demorou 10 min para chegar aquele ponto e o António está perigosamente entusiasmado com ele, mas a Clarinha está a precisar de ajuda para o teste do dia seguinte. Tenho que ir contra a minha vontade para seguir o lema JOY: Jesus first, Others second, You last.
O primeiro período está a chegar ao fim. Para o Francisco, foi o primeiro período da sua vida numa escola que não o Colégio Nossa Senhora da Assunção. Outro dia, quando fui ao Colégio buscar os mais novos, encontrei sentados nos degraus da entrada dois meninos do primeiro ciclo com o Cubo de Rubik na mão, procurando animadamente resolvê-lo. Sorri para comigo, enquanto pensava: "Marcas do Francisco no Colégio..." De facto, foi o Francisco a levar a "moda" do cubo para o colégio, "moda" que vai passando de criança para criança, de jovem para jovem, arrancando meninos aos telemóveis e aos jogos de computador para o entusiasmo com um desafio tri-dimensional, como o Francisco gosta de explicar.
Entretanto, na Escola Básica e Secundária de Anadia, onde eu leciono e o Francisco frequenta o 12º ano por não ter possibilidade de escolher Física no Colégio neste ano letivo, há já um pequeno grupo de alunos de cubo na mão, nos intervalos. Não foram precisas mais do que algumas semanas para o Francisco contagiar vários colegas com o seu entusiasmo por desafios e quebra-cabeças!
- Mãe, hoje estou muito contente - Disse-me o Francisco outro dia, quando entrou no carro para regressar comigo a casa depois das nossas aulas.
- Então, tiveste entrega de algum teste?
- Não. Estou contente por outra razão. Sabes, um dos meus colegas, com quem me estou a dar particularmente bem, agradeceu-me ter vindo para esta escola.
- Que bom! E que te disse ele?
- Disse-me que sempre foi uma criança e um adolescente entusiasmado com a vida, a ciência, os desafios, enfim, todas as coisas que a mim me entusiasmam também. No entanto, para se poder integrar nos grupos e escolas por onde foi passando, foi esquecendo essa sua paixão. Há já muito tempo que não agarrava novos desafios... Então eu cheguei a esta escola com o cubo, o ilusionismo, os sites de ciência e de desafios que vejo na net, o meu canal e toda esta minha forma de encarar a vida, e ele redescobriu a sua antiga paixão. Agora, disse-me ele, está de novo entusiasmadíssimo com projetos, ideias e desafios, e agradeceu-me por isso.
Sorri, enquanto conduzia por entre a chuva. Deus faz destas coisas, e não me admirava nada que Ele tivesse conduzido o Francisco até esta escola por causa deste rapaz!
Outro dia, num debate sobre a existência de Deus na aula de Português, a propósito de um poema de Pessoa, o Francisco descobriu que só tinha na turma uma colega católica assumida. Depois de uma troca de argumentos apaixonada e divertida, sob a moderação da professora, a turma regressou à sua natural bonomia. Feliz, o Francisco contou-me que os colegas tinham ficado surpreendidos com alguns dos seus argumentos. "Foi giro falar destas coisas na escola", disse-me, mais tarde.
O que faz com que o Francisco não tenha vergonha de se afirmar cristão, em qualquer grupo onde se insira? O que lhe dá esta confiança de ser ele próprio e esta vontade de "arrancar amigos ao sofá", como costuma dizer? O testemunho de vida cristã não passa apenas pela forma de viver a religião, mas também pela forma de estar na vida de todos os dias e em todos os campos do saber humano. E as obras de misericórdia espirituais incluem o esforço de sair de nós próprios para ir ao encontro do outro e o ajudar a ir mais longe, corrigindo-o, desafiando-o, acompanhando-o no caminho.
Uma das perguntas que as pessoas mais fazem ao Francisco e à Clarinha, nos nossos encontros e retiros, é esta: "Viver a fé da forma que o fazem não vos afasta dos amigos?" Eles riem-se sempre, sem entender o que querem as pessoas dizer com esta pergunta, pois nunca, até hoje, deixaram de ter amigos ou de ser altamente respeitados na escola, seja ela escola católica ou - como o Francisco me está a provar - estatal.
Pela nossa parte, o Niall e eu escutamos muitas vezes também outra pergunta: "Não têm medo que os vossos filhos percam a fé e os valores cristãos, no contacto com os colegas e a escola em geral?" Mas como podemos nós ter medo, se todos os dias, sem exceção, rezamos em família e fazemos evangelização familiar? Não confiaremos nós nas promessas do Senhor, que nunca Se deixa vencer em generosidade? S. Paulo dá-nos uma Palavra magnífica:
“Se Deus está por nós, quem estará contra nós?
Em tudo somos vencedores
Naquele que nos amou.
Pois estou convencido de que
nem a morte, nem a vida,
nem os anjos, nem os poderes celestiais,
nem o presente, nem o futuro,
nem as forças cósmicas,
nem a altura, nem a profundeza,
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus
manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor.”
(Rom 8, 31-39)
Na nossa "Declaração de missão", que o Niall e eu escrevemos pouco depois de nos casarmos e que temos emoldurada na parede da sala, está escrito: "Queremos ser luz em casa, na escola, no trabalho, na Igreja, em todo o lado..." Queremos estar onde as pessoas estão, queremos estar no mundo sem ser do mundo, queremos ajudar os outros a descobrir o melhor de si próprios, queremos viver plenamente e sem medo a nossa vocação de leigos, que é precisamente a de iluminar, com a nossa presença, os ambientes da vida de cada dia...
Foi há cinco ou seis anos atrás, não me lembro bem. No Colégio, iria haver uma vigília de oração, e o Francisco, acompanhado pelo Niall, iria participar pela primeira vez, enquanto eu ficava em casa com os outros meninos.
Passava das onze da noite quando o Niall e o Francisco chegaram a casa. Vinham contentes, mas cansados.
- Então, Francisco, rezaste muito? - Perguntei, enquanto lhe aquecia um copo de leite achocolatado.
- Nem por isso - Respondeu-me.
Fiquei confusa:
- Como assim, nem por isso? Então estiveste mais de duas horas numa vigília de oração, e não rezaste muito?
O Francisco suspirou, e respondeu com simplicidade e sem qualquer malícia:
- Mamã, eu explico: a vigília foi muito bonita, mas havia tanto para ler, tanto para dizer, que não sobrava tempo para falar com Jesus!
Quando perguntaram a Santa Teresinha como gastava ela o seu tempo de oração, Santa Teresinha respondeu: "Excetuando o Ofício Divino, não tenho ânimo para procurar nos livros belas orações. Isso cansa-me a cabeça, pois são tantas, e cada uma mais bonita do que a outra! Não poderia recitá-las todas e, não sabendo qual delas escolher, faço como as crianças que não sabem ler. Digo simplesmente a Jesus o que Lhe quero dizer, sem procurar belas frases, e Ele sempre me entende."
Faz-me pensar em Moisés, o maior dos profetas, exaltado pela Bíblia como nenhum outro, e porquê? Diz o Livro do Êxodo:
"Moisés falava com Deus face a face, como um amigo com o seu amigo." (Ex 33, 11)
O Menino de Belém é o rosto mais perfeito da ternura e da simplicidade. Diante de um recém-nascido, todos os nossos pensamentos elevados se derretem como cera, e as palavras complicadas ficam desconfortáveis. Quantas palavras tolas, quantas canções trauteadas improvisamos nós quando temos o nosso bebé ao colo?
Rezar em família ou rezar em grupo não precisa de ser complicado, nem precisa de nos pôr nervosos, tímidos ou aflitos, como tantas vezes acontece. Diante do Senhor que nos reúne, podemos meditar, lendo a Bíblia, o Catecismo, os escritos dos santos. A Via Stellae é uma proposta de meditação que vos ofereço neste tempo de Advento e Natal, e os meus livros Os Mistérios da Fé contêm meditações curtas baseadas na Palavra de Deus para todas as épocas litúrgicas, podendo ser trabalhadas individualmente, em família ou em grupo.
Mas depois de meditarmos nos mistérios do amor de Deus, encontremos tempo de silêncio, para que todos possam falar com o Senhor como um amigo com o seu amigo, no íntimo do coração, como o Francisco teria gostado de fazer naquela longa vigília. Na família ou em grupos familiares, em que nos sentimos à vontade uns com os outros, estas palavras soltas e breves podem ser partilhadas em voz alta, com simplicidade, entrecortadas por silêncios orantes.
Cá em casa, durante a oração familiar, meditamos na Palavra e nos ensinamentos da Igreja, rezamos algumas - muito poucas - orações vocais, cuidadosamente selecionadas e todas elas bíblicas, como o Shemá e a Consagração à Mãe de Caná, ou as orações do terço. Mas o tempo forte de oração é feito de palavras simples e espontâneas, que agradecem, que intercedem, que louvam, que adoram, que pedem, que exprimem o amor... Como um amigo com o seu amigo.
- Francisco e Clarinha, que tal se concorressem aos Jovens Inspiradores? Acabo de receber um mail da APFN. Parece-me que têm ambos o perfil adequado!
- Que disparate! - Responde-me o Francisco, encolhendo os ombros - Que tenho eu de inspirador? Não faço nada de especial, mãe.
- Nem eu! - Continua a Clarinha.
- Tudo depende do que entenderem por inspirador - Explico - Ser inspirador é mais uma forma de estar na vida do que qualquer outra coisa. Não se trata de um concurso de talentos!
Silêncio.
- Por exemplo, a forma como ambos ocupam os tempos livres é sem dúvida inspiradora para a juventude. Vocês não perdem um minuto do dia com futilidades! Ambos têm passatempos muito interessantes. A Clarinha pode falar das prendas que faz para oferecer às amigas com a sua máquina de costura. E o Francisco pode falar do tempo que gasta a aprender ilusionismo, e de como depois faz render o seu talento animando festas de anos e encontros de famílias.
- Já estou a entender - Diz a Clarinha, muito séria - Acho que também pode ser inspirador o facto de eu gostar de tomar conta dos manos e fazer bolos para os seus lanches...
- Claro! E porque não falar da tua perseverança na ginástica? Sorrindo através do esforço...
- Bem, eu levei a moda do "cubo mágico" para o colégio, há alguns anos atrás...
- Sim, Francisco, e continuas a ser modelo de jovem para muitos dos meninos que lá andam, aliando o estudo sério ao divertimento de qualidade. Isso é ser inspirador!
- Fala do teu guindaste hidráulico! E do teu canal, claro!
Sorrio:
- Bem, aqui têm o link do concurso. Agora fica nas vossas mãos!
Na quarta-feira passada, o Francisco e a Clarinha souberam que tinham ambos sido selecionados para a grande final do concurso Jovens Inspiradores. Que bela surpresa, para quem concorrera sem muita esperança! Agora era preciso ir a Lisboa para as entrevistas e para uma tarde festiva, no sábado. O Niall, naturalmente, ofereceu-se para os levar. Aproveitariam também para visitar uns amigos, que os acompanhariam na grande final.
As entrevistas foram momentos muito engraçados para ambos. O Francisco teve ocasião de resolver o cubo de Rubik diante do júri, e a Clarinha mostrou orgulhosamente a mochila feita por ela.
- Francisco, sendo o mais velho de uma família numerosa, deves estar um pouco cansado de cuidar de crianças... Quantos filhos queres ter? - Perguntou o júri, já no final.
- Os que vierem - Foi a resposta pronta.
A da Clarinha não foi muito diferente:
- Muitos!
Por fim, gargalhadas descontraídas perante a pergunta do costume:
- Não ver televisão, não ter Facebook e não ter telemóvel não te faz sentir mal junto dos amigos?
Entretanto, em casa, eu e os quatro mais novos aguardamos notícias com o telemóvel na mão. A tarde vai passando, com muita chuva, e os meninos estão impacientes:
- Quando chega o pai?
- Quero o mano!
- Hoje a Clarinha não brinca comigo?
O telemóvel vibra. É um sms a chegar. Abro, e leio em voz alta:
"O FRANCISCO GANHOU!"
(fotografia na página do Facebook da APFN)
Tento falar com o Niall ao telemóvel, mas ele está ocupado a bater palmas e a escutar as amáveis palavras dos promotores do concurso.
- Mamã, o júri disse que eu também devia ter ganho o prémio, mas só podia ganhar um, pois concorremos ambos no mesmo grupo dos catorze aos dezassete - Conta-me à noite a Clarinha, muito feliz - E disse também que toda a nossa família está de parabéns, porque para educar dois jovens assim é preciso que a família seja toda ela inspiradora. Ficas contente?
Fico, sim, fico contente... Penso na Carta de S. Paulo ao seu querido Timóteo:
"Permanece firme naquilo que aprendeste e de que adquiriste a certeza, bem ciente de quem o aprendeste. Desde a infância conheces a Sagrada Escritura, que te pode instruir, em ordem à salvação pela fé em Cristo Jesus." (2Tm 3, 14-15)
Mas que prémio foi esse que o Francisco recebeu?
- Recebi um computador Touchscreen, fantástico! Mas como eu já tenho um ótimo computador, este fica para a Clarinha. Ela estava a precisar de um... - Explica-me o Francisco, com simplicidade.
Sorrio, agora com muito mais orgulho. Fico a pensar no que significa ser inspirador... A própria forma de se receber um prémio pode ser inspiradora! Afinal, foram mesmo ambos os vencedores... São nove horas da noite, e os meus seis filhos estão reunidos em torno de uma caixa de cartão. A Clarinha abre-a, muito feliz, e retira de lá o seu computador, novinho em folha. Todos querem ver como funciona. O Francisco vai ajudar a instalar o que for necessário. As exclamações de alegria são muitas e barulhentas...
Na véspera do Retiro da Quinta do Conde, o Francisco foi para Lisboa de comboio. Durante a viagem, como costume, rezou o terço em silêncio, enquanto contemplava a paisagem. Mal tinha acabado de o fazer, quando a senhora sentada a seu lado abriu a carteira e dela retirou também um terço.
- Que pena não ter tirado o seu terço antes! - Riu-se o Francisco com simpatia - Acabo de rezar o meu. Podíamos ter rezado juntos!
- Tu és católico? - Quis saber a senhora, certamente surpreendida com o comentário.
- Sim, sou católico. Pertenço ao movimento Famílias de Caná, não sei se conhece!
- Espera lá... Tu não és o filho da Teresa Power?
Não sei se a simpática interlocutora do Francisco acabou por rezar o seu terço, mas sei que continuaram a conversar durante bastante tempo. Quando, no dia seguinte, o Francisco me contou esta história, eu pensei precisamente no que significa ser um Jovem de Caná, um jovem feliz com a sua fé católica, um jovem sem medo de partilhar a sua alegria com todos os que se sentarem a seu lado, um jovem capaz de rezar em todo o lugar.
Nem sempre é fácil para o Francisco interromper as suas atividades para vir rezar o terço em família, todos os serões. Mas mesmo com um suspiro mais ou menos audível, mesmo com algum esforço e alguma pressa, o Francisco deixa o que está a fazer para se sentar ao nosso lado, no sofá, e rezar. Já não se trata, como quando era mais novo, de uma imposição familiar, uma rotina anterior ao seu próprio nascimento. O episódio do comboio veio mostrar-nos que a oração é, para o Francisco, uma imposição pessoal, um ato de vontade, uma decisão consciente de um crismado que cresceu e se sente adulto na sua fé.
O Francisco pertence a esta primeira geração de Jovens de Caná que os retiros têm trazido à luz. Quantos haverá já espalhados pelo nosso país? Alguns vão comentando no blogue, outros lêem e meditam, mas todos têm esta ânsia de crescer na alegria da sua fé católica, partilhando a vida e dando testemunho do amor de Deus.
Foi entre estes jovens participantes em retiros Famílias de Caná que o Francisco encontrou a sua namorada, há um ano atrás. Juntos, procuram aprofundar a maravilha do namoro cristão, para também no namoro serem luz na escuridão do mundo. Para nós, pais, é uma honra podermos acompanhar o desabrochar de uma nova etapa da vida cristã do nosso filho mais velho. Aí vai ele, abrindo caminho aos irmãos...
Como Famílias de Caná, não poderemos fazer alguma coisa pelos jovens que já vivem ou se preparam para futuramente viver um namoro cristão? Claro que sim! Queremos urgentemente oferecer-lhes encontros temáticos, baseados na Teologia do Corpo de S. João Paulo II. Já temos, em Braga, um sacerdote disposto a acompanhar-nos nestes encontros, acostumado a abordar o tema com mestria. Haverá por aí jovens interessados, a quem um dia de encontro pudesse agradar? Escrevam-me para o mail!
Este ano, o Francisco deixou o Colégio que frequentava desde pequenino, para frequentar a minha escola. O Colégio não lhe permitia a opção de Física no 12º ano, e o futuro engenheiro não podia ficar sem a disciplina, pois a física é uma das suas grandes paixões. Ora reparem só na mesa de trabalho do Francisco durante as férias de verão:
O Francisco aceitou a mudança algures entre um encolher de ombros e uma dor de estômago, mas adaptou-se rapidamente. A escola nova é também a oportunidade de conhecer novos amigos, novos professores, novas formas de aprender e ensinar, novos desafios - e não há nada que ele mais aprecie que um desafio novinho em folha! Quanto aos amigos do Colégio, estão apenas à distância de um passeio de bicicleta...
No seu canal do Youtube, o Francisco tem partilhado magia, aventuras, desafios, gargalhadas. Visitem-no online e comuniquem o link aos vossos filhos e jovens amigos!
Na semana passada, o Francisco dirigiu-se à porta para atender o carteiro. Era a sua prenda de anos que chegava, uma encomenda da Amazon. Recebeu a encomenda e, contendo a curiosidade, escondeu-a no armário do meu quarto. Hoje o Francisco faz dezassete anos. Quando acordar, irá abrir a prenda que ele próprio escolheu, recebeu e escondeu... Já lá vai o tempo em que acordava a meio da noite para abrir as suas prendas, incapaz de controlar a ansiedade. Aprender a esperar assim é também crescer!
Parabéns, Francisco, e bem-hajas pelo privilégio de partilhar contigo estes dezassete anos de vida! Como S. Paulo a Timóteo, também eu te digo hoje:
"Ninguém escarneça da tua juventude; antes, sê modelo dos fiéis, na palavra, na conduta, no amor, na fé, na castidade. Não descures o carisma que há em ti!" (1Tm 4, 12.14)
Ámen.
Escrito pelo Francisco:
“Em que é que eu me fui meter???”. Perguntei-me a mim mesmo isto muitas vezes antes e durante o percurso de 350 km de Anadia até Santiago de Compostela que realizei de bicicleta com um grupo de amigos e professores do Colégio. Bem, hoje conto-vos em que é que me meti mesmo.
Há 4 anos um grupo de professores e alunos do Colégio Nossa Senhora da Assunção, onde eu tenho aulas desde o 1º ano, decidiu abraçar a aventura de ir até Santiago de Compostela de bicicleta, desde o Porto, e fazer esse trajeto em 4 dias. Gostaram tanto da experiência que este ano decidiram repetir e eu tive a sorte de poder participar. Muita gente queria participar mas apenas 14 pessoas podiam ir por motivos logísticos. Fomos 7 jovens (entre nós um ex-aluno do colégio) dois encarregados de educação e 5 professores (um dos quais conduzia o carro de apoio). E desta vez decidimos partir de Anadia, fazer mais 100 km no mesmo tempo…
Partimos numa quarta-feira de manhã, às 7 horas, depois de uma oração na capela do colégio:
Começámos a pedalar, seguindo as setas amarelas, que indicam o caminho para Santiago de Compostela. Mas, como era de esperar, os problemas com bicicletas não tardaram a aparecer: logo após 10 km rebentou uma câmara-de-ar de um colega meu. Entrámos todos logo em ação para a substituir o mais depressa possível para não perdermos tempo. Nesse dia houve mais uns três ou quatro problemas com bicicletas e no resto dos dias houve ainda mais… Faz parte!
Chegámos ao final de um dia inteiro a pedalar, 84 km com paragem apenas para o almoço, completamente exaustos, como era de esperar. De facto, o Caminho de Santiago não é um caminho fácil, é um caminho com mais subidas do que descidas, terreno muito mau (maior parte do percurso é feito por trilhos que vão acompanhando a Estrada Nacional e cruzando-a de vez em quando) pelo meio de aldeias e florestas, calçada romana em mau estado, até zonas tão complicadas que nem os melhores ciclistas se atrevem a subir de bicicleta!
O primeiro dia não foi muito mau, excetuando a subida ingreme de 1,5 km de comprimento, que nos matou a todos e mais umas subidas antes e depois. Ao chegar ao albergue só queríamos tomar um bom banho e descansar. Mas havia um problema: o albergue só tinha uma casa de banho minúscula! Fomos todos, um de cada vez, tomar um banho rápido, rezando para que a água se mantivesse quente…
Nos albergues íamos conhecendo outros peregrinos e percebendo os motivos da sua peregrinação. Há pessoas de várias nacionalidades a fazerem o caminho Português: Espanhóis, Brasileiros, Belgas, até Irlandeses! (esses ficaram contentes por me conhecer, por ser semi-Irlandês). Um senhor Belga que conheci estava a fazer o caminho pela 4ª vez! E não era o único. Muitos peregrinos, após fazerem o caminho uma vez, repetem-no várias vezes. É realmente uma experiência fantástica.
Levantávamo-nos todos os dias às 5h30 da manhã e sempre que tínhamos tempo fazíamos uma oração com música, uma passagem do evangelho e a oração do peregrino. Depois começávamos a pedalar e quando chegávamos a um café tomávamos um pequeno-almoço rápido… e recomeçávamos a dar aos pedais.
Durante o caminho, sempre que me isolava para a frente do grupo, aproveitava para rezar um pouco. Numa dessas ocasiões distraí-me de tal maneira a rezar que comecei a avançar demasiado depressa em relação ao resto do grupo sem me aperceber e um professor teve que sprintar para me apanhar e dizer para eu abrandar… A oração é, sem dúvida, o melhor “doping” que pode haver!
A chegada a Santiago é muito bonita. Sentimos uma data de emoções juntas: “Finalmente chegámos”, “nem acredito que já estamos a terminar”, “conseguimos!”, “doem-me as pernas”… Ficámos essa noite num colégio Cluny e no dia seguinte fomos à missa do peregrino na Catedral. Foi uma missa muito bonita, com padres de todo o mundo a concelebrar. Tivemos que nos sentar no chão, mas depois de pedalar 350 km já nada custava. O famoso momento em que se balança o Bota-fumeiro enorme quase até ao teto também é emocionante e toda a gente começa a filmar, com os dois órgãos de tubos lindíssimos a tocar muito alto.
Depois de 4 dias, 350 km, não-sei-quantos problemas de bicicletas, estrada em calçada e terra batida até dizer chega, dezenas de “buen camino” ditos a outros peregrinos, chegámos ao fim da nossa jornada. Mas chegámos diferentes. Chegámos mais unidos como grupo, chegámos com mais experiência, olhando para as coisas de forma diferente. Aprendemos a levar connosco apenas o essencial, para não fazer peso na mochila, deixar os bens materiais que não necessitamos para trás. Já sabemos o que é um terreno difícil de percorrer (de tal modo que já estamos a combinar uma ida à praia de Mira de bicicleta. São só 66 km ida e volta, não é nada!).
Foi uma experiência fantástica e uma experiência que eu quero repetir. Talvez a pé ou a cavalo, para a próxima… quem me acompanha?
Na próxima semana, o Francisco vai de bicicleta a Santiago de Compostela, juntamente com alguns colegas e professores do colégio. Irão em peregrinação e em passeio, e serão com toda a certeza cinco dias memoráveis. Pode ser que ele vos conte depois!
Assim, o Francisco tem aproveitado as férias para se tornar um verdadeiro ciclista, praticando todos os dias um pouco, geralmente na companhia dos seus amigos. Na quarta-feira passada saiu de casa com um amigo pelas oito da manhã:
Duas horas e trinta quilómetros mais tarde, os dois amigos chegaram à praia, e têm uma selfie a prová-lo:
Mais duas horas e trinta quilómetros, e chegaram a casa ao mesmo tempo que nós, vindos também de uma outra praia, mas no conforto do nosso carro! Almoçámos todos juntos, partilhando histórias e gargalhadas. Sessenta quilómetros numa manhã! Acho que estão preparados para a grande aventura...
De vez em quando, na nossa vida, somos confrontados com desafios maiores do que nós mesmos, capazes de testar até ao limite a matéria de que somos feitos. Para uns, é uma mudança de país, para outros, uma doença, para outros ainda, a perda de um ente querido, ou uma situação de desemprego, ou uma gravidez indesejada. De vez em quando, na nossa vida, somos desafiados a "partir de bicicleta" rumo ao desconhecido. E porque estas "peregrinações" forçadas não costumam fazer-se anunciar, é preciso estar preparados... Jesus não se referia apenas ao momento da morte, mas a todas as situações de batalha na nossa vida, quando contou aos seus discípulos esta parábola sobre a vigilância:
"Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa. Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais." (Mt 24, 42-44)
Que seria do Francisco para a semana, se não estivesse em boa forma física? Que será de nós, quando a grande prova chegar - porque chegará para todos, alguma vez na vida - se não estivermos em boa forma espiritual? O ideal mesmo é começar a treinar em criança - como o Francisco em relação à bicicleta -, trabalhando o carácter, praticando a virtude, adquirindo bons hábitos. Mas para Deus, nunca é tarde para começar!
Controlar a fúria perante uma situação enervante no trabalho, calar uma resposta à provocação do conjuge, aguentar uma dor de cabeça sem um queixume, não fazer as conversas girar à volta de si mesmo, aceitar uma injustiça na escola ou um professor implicante, desligar o televisor à primeira chamada da mãe, repetir vezes sem conta o "Nós, Jesus", ou "Tu queres, Senhor? Então eu também quero!" Tudo isto são pequenas pedaladas, aparentemente insignificantes. Mas são estes "passeios curtos" que nos vão permitir, de um momento para o outro, arrancar na grande peregrinação da nossa vida!
Ofereçamos aos nossos filhos muitas ocasiões de treino, educando-os com carinho, mas com firmeza. Quanto a nós... Porque não começamos hoje mesmo a treinar?
Escrito pelo Francisco, especialmente para os leitores mais jovens:
Muita gente não sabe como se entreter nas férias. Tenho muitos amigos que passam as férias no computador, no facebook e/ou (costuma ser o “e”) a jogar videojogos porque não sabem o que fazer para se entreterem. Deus deu-nos muitos dons, muitos que ainda temos por descobrir e muitos que simplesmente temos preguiça de colocar em prática. Sentados ao computador ou em frente à televisão é que não dá lá muito jeito para os pôr a render!
Cá em casa temos sempre muito com que nos entreter, portanto hoje vou partilhar convosco algumas ideias de atividades fantásticas para fazer nas férias. Os meus pais dizem que todos os anos eu tenho uma “mania” durante as férias, portanto vou começar por partilhar essas manias que já tive.
Rubik’s Cube. Peguei um dia num Cubo Mágico e decidi aprender a resolvê-lo. Pensava que era impossível, mas eu adoro desafios impossíveis (é por isso que sou ilusionista!). Peguei nele e não voltei a largar. Afinal é mais fácil do que parece! Depois de aprender o método básico para a sua resolução, aprendi o método avançado, bem mais rápido… e difícil! Assim tenho um jogo tridimensional (aha! Vês “PC gamer”?), que estimula a massa cinzenta, divertido e que impressiona todos! Ensinei a bastantes amigos meus e já passámos muitos intervalos na escola a tentar resolver no menor tempo possível. Depois do Rubik’s cube (cubo 3x3x3) aprendi a resolver o 2x2x2, o 4x4x4, o 5x5x5 e o pyraminx (uma espécie de pirâmide mágica). Eu sei que para alguns pode parecer uma seca, mas também era isso que os meus amigos pensavam… e já mudaram de opinião! Atrevam-se e aprendam no site oficial do Rubik's Cube. Aqui vos deixo um vídeo meu, a resolver o cubo em cerca de vinte segundos:
Origamis. Outra mania. São simples, tudo o que é necessário para os fazer é uma folha de papel. Com uma simples folha de papel é possível fazer muito mais do que um avião ou um barquinho. No ano em que me deu a mania dos Origamis aprendi a fazer pássaros, aviões, barcos, cavalos tudo com muito pormenor, aprendi a fazer origamis divertidos como um olho que abre e fecha, um sapo que salta ou um cavalo que dá piruetas. Muita gente não tem a ideia da dimensão desta arte. Deixo aqui um site e um canal do youtube que ensinam origamis muito bem: Origami Club e Tadashi Mori.
Se acham que já chega de papel em tempo de aulas mas ainda gostam de trabalhos manuais, que tal colocar a imaginação a funcionar e inventar pequenos objetos interessantes, úteis e esteticamente fixes? No youtube encontram-se imensos vídeos com ideias para este tipo de coisas. Vejam estes porta-chaves e estas pens de Lego que eu construí, e que podem fixar em construções de lego que inventem. Uma ideia genial que vi no youtube!
Para mim, o mais divertido no que toca a trabalhos manuais é construir coisas que funcionam, que têm utilidade, como estes “Lego-hacks”, ou um guindaste hidráulico feito com madeira, seringas, tubos… Estas fotos e este vídeo foram feitos no ano passado, quando eu tinha o dedo partido:
Este guindaste hidráulico tem muita ciência envolvida e como esta há muitas outras experiências com resultados divertidos e em que se aprende muito. Eu construo muitas destas coisas e é assim que aprendo muitas coisas que não se aprendem na escola. Foi também com estas construções que aprendi imenso de mecânica, eletrónica, o que é muito útil para arranjar objetos estragados cá em casa, como tive de fazer com a nossa televisão. Um site muito bom com muitas experiências, trabalhos manuais, origamis e outras coisas é o Manual do Mundo. Além de ensinar a fazer tudo muito bem, também explica todo o lado científico de forma muito simples e clara e não tão chata como nas aulas . Outros sites são, por exemplo, Grand Thomson ou Mama Recicla (um blog cheio de ideias giras para fazer com os mais novos, feito pela minha tia que vive em Barcelona).
Trabalhos manuais não é convosco? E que tal música? Podem sempre aprender a tocar um instrumento novo ou evoluir com algum instrumento que já sabem tocar, como eu tenho feito na guitarra, aprendendo a tocar musicas mais complexas e difíceis. Aqui estão alguns canais com bons tutoriais de guitarra: Cifra Club e Gareth Evans.
É muito tempo parados para vosso gosto? E que tal descobrir um desporto novo? Pode ser algo tão radical como Parkour ou algo divertido mas bem mais seguro como o lançamento do Boomerang. Eu sempre gostei de tentar coisas que não costumo ver pessoas a fazer e no ano passado decidi aprender a lançar o Boomerang. Não é nada fácil! Mas é um grande e divertido desafio experimentar truques como apanhar o Boomerang por entre as pernas, por trás das costas, lançar dois ao mesmo tempo… Se não têm espaço para isso ou não querem gastar dinheiro com um, sempre podem ir ao Manual do Mundo onde ele ensina a fazer um pequeno Boomerang bom para espaços mais pequenos.
O Boomerang é apenas um exemplo, mas há muitos desportos divertidos por aí que muita gente não conhece. E não precisa de ser apenas desportos mesmo desportos. Pode ser habilidades/acrobacias como, por exemplo, malabarismo. Para os interessados, vejam o canal Lucas Gardezani Abduch. Ele também ensina a fazer bolas de malabarismo. Eu tentei e funcionou:
Aproveitem as férias! Divirtam-se!