Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
- Vou contar-vos uma história verdadeira, que descobri outro dia na net.
Estávamos todos sentados num prado florido, a fazer o nosso piquenique em Fátima. A toda a volta, milhares de flores pequeninas e os sons da primavera.
- Conta, mãe, o que foi?
- A história de um casal de imperadores...
- Imperadores?
- Sim, imperadores santos do século vinte.
- O quê?
- Um deles está sepultado, imaginem, na Ilha da Madeira. Sabiam que havia um imperador já beatificado, Carlos da Áustria, sepultado no nosso país?
- Nunca tal ouvi falar!
- Pois nem eu. Carlos e Zita casaram-se em 1911, e em 1914 eram imperadores do império austro-húngaro. Zita cuidava dos pobres desde pequenina. Clarinha, ela também gostava de costurar, como tu. Quando tinha mais ou menos a tua idade, pediu como presente de anos uma máquina de costura. Imagina para quê? Para fazer roupas para as crianças pobres!
- Que lindo!
- Carlos governou sempre com justiça, empregando todos os esforços para alcançar a paz, antes do rebentar da primeira guerra. Ficou conhecido como "O príncipe da paz". Ele e Zita tiveram oito filhos, que educaram na fé católica todos os dias da sua vida.
- Os imperadores tinham tempo para educar os filhos?
- Tinham. Zita ensinava-lhes o catecismo e preparava-os para os sacramentos; Carlos contava-lhes histórias da Bíblia. Vêem, como nós gostamos de fazer cá em casa! Todos os dias rezavam em família.
- E depois, que aconteceu?
- Depois veio a guerra, a queda do império, e o exílio. Em 1921, Carlos e Zita foram exilados na Madeira, primeiro sem os filhos, depois com permissão de terem os filhos com eles. Juntos, conheceram a pobreza e até alguma fome. Mas tudo aceitaram com alegria e simplicidade. Tinham sido ricos e felizes, agora eram pobres mas continuavam felizes, porque queriam acima de tudo cumprir a vontade de Deus. O povo madeirence levava-lhes leite e ovos para ajudar a alimentar as crianças. Eles aceitavam e sabiam que era Deus a cuidar deles. Entretanto, Zita estava grávida do oitavo filho...
- E depois?
- Carlos apanhou uma pneumonia. Naquele tempo não havia antibióticos, e Carlos ficou de cama, gravemente doente, até morrer. Morreu dois meses antes do nascimento da última menina. Morreu com os olhos fixos no Santíssimo, dizendo ora a Jesus, ora a Zita o seu amor por eles.
- Que triste!
- Durante o seu funeral, o povo aglomerava-se para tocar na urna e prestar a sua homenagem a um príncipe que consideravam santo.
- E Zita? Ficou só?
- Zita cuidou dos filhos sozinha, com coragem, numa vida de oração profunda. Dedicou-se aos pobres e às causas da paz, aos orfãos e aos soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial, e até ao fim da vida esteve envolvida em causas humanitárias. Quando o marido morreu, Zita tinha vinte e oito anos, imaginem! Nunca mais voltou a casar, e pouco antes de morrer alegrava-se com o pensamento de em breve voltar a ver o seu Carlos. Morreu em 1989. Há tão pouco tempo!
- E são santos?
- Carlos já é beato; Zita está em processo de beatificação. Em breve teremos um casal de beatos, queira Deus! Precisamos de muitos casais de santos.
- Porquê?
- Porque eles existem, e é preciso que a Igreja no-los dê a conhecer. Jesus disse:
"Não se acende uma lâmpada para colocar debaixo da mesa, mas sobre o candelabro, e assim iluminar todos os que estão em casa." (Mt 5, 15)
- Em História, nós falamos no Império Austro-Húngaro e na dinastia dos Habsburg, mas ninguém nos fala deste casal!
- Tens, razão, Francisco, e eu lamento imenso que não haja em Portugal um punhado de cristãos capazes de editar livros de História, Português, Inglês, Ciências e todas as disciplinas escolares a partir de uma visão cristã, dando a conhecer os santos e divulgando os valores cristãos. Estes manuais fazem falta nas escolas católicas! Esperemos que surjam um dia, como já surgiram nos E.U.A. e noutros países...
- Eu ia adorar, aprender sobre a vida dos santos nas aulas de História!
- Eu sei, Clarinha. Às vezes, ficamos com a ideia de que os imperadores e reis eram todos corruptos, e afinal havia - e há - santos entre eles. Tenho de investigar mais!
O piquenique estava muito saboroso, o sol brilhava, os sinos de Fátima tocavam as Ave-Marias, e os passarinhos cantavam no céu. A toda a volta, flores e mais flores...
Se quiserem ver um dos vídeos que eu encontrei na net, aqui fica:
Na maior parte do material didáctico das nossas escolas, o tema religioso foi completamente branqueado. Em nenhum texto do manual de Inglês se lê que as famílias vão à missa, ao culto, à sinagoga ou a qualquer outro acto religioso que não, claro, as festividades paganizadas, como o Natal do Pai Natal ou a Páscoa dos ovos e dos coelhos. No entanto, a America, a Inglaterra e todos os outros países anglófonos estão cheios de cristãos que vivem a sua fé. Porque desapareceram eles da literatura?
Será proselitismo falar de fé? Não é antes a fé religiosa - qualquer que seja a religião - um dos temas da vida? Não poderemos nós, numa escola pública, partilhar os temas da fé do ponto de vista cultural, conversando com naturalidade sobre as realidades que a fé toca? Já tive alunos Adventistas, que sexta-feira ao último tempo, durante o período de inverno, tinham de faltar à minha aula de Inglês, por ela ter lugar depois do pôr-do-sol. Já tive alunos Geová que não estavam autorizados pelos pais a cantar Christmas Carols na minha aula. E os alunos católicos? Poderemos falar de religião?
Turma de sétimo ano. Aproveito o tema da "Rotina Diária", nas aulas de Inglês, para falar um bocadinho de Deus. Como não tenho a ajuda do manual, escrevi eu mesma um texto, que distribuo pelos alunos. Já perto do final, o texto diz assim: "After dinner, they pray the rosary" (depois do jantar, rezam o terço). Na parte inicial, uma outra curta frase: "On Sundays, they go to mass" (Aos domingos, vão à missa).
- A rotina desta família é semelhante à vossa? - Pergunto, depois da leitura do texto.
- Mais ou menos. Eles fazem uma coisa que eu não faço: rezar!
- E vão à missa ao domingo! Eu só vou quando é obrigatório.
- Obrigatório?
- Sim, professora, quando a catequista manda.
- Ah, então tu vais à catequese?
- Vou sempre. Todos os sábados e nunca falto!
- Mas faltas à missa...
- A missa não é assim tão importante, professora. O importante é ir à catequese. A missa é só quando calha! A professora não percebe nada...
- Olha que eu também sou católica, sabes, e acho que não é bem assim!
- A professora vai à missa?
- Vou. Todos os domingos! Para os católicos, a missa é o que existe de mais importante na vida. É melhor faltar à catequese do que à missa!
- Tem a certeza, professora? Mas a missa é uma seca!
- Eu por mim nunca vou.
- E eu também não!
- E alguém aqui reza o terço, como aquele menino do texto?
- Rezei um dia com a minha avó, na igreja. Ena, demorou uma eternidade! Pensei que ia ficar lá para sempre!
- Olha que não. Deve ter sido um terço especial! Sabes, na minha casa o terço demora quinze minutos.
- A professora reza o terço?
- Rezo. Todos os dias! Vocês agora, quando voltarem à catequese, já podem dizer à catequista que sabem dizer "rezar o terço" em inglês!
- Ai, que ela ainda me manda rezar o terço!
No fim da aula, um menino vem ter comigo:
- Eu também vou à missa todos os domingos, professora...
Sorrio, e faço-lhe uma festa na cabeça enquanto saímos, juntos, da sala.
Dar testemunho da nossa fé não é complicado. Fala-se naturalmente de quem se ama, e se verdadeiramente amamos o Senhor, falamos naturalmente d'Ele. Façamo-lo com simplicidade, sem afetações nem imposições, na atitude de quem partilha a vida com tudo o que a compõe, e abertos à partilha do outro. Recordemo-nos da Palavra de Jesus:
"Todo aquele que der testemunho de Mim diante dos homens,
também Eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus."(Mt 10, 32)
Fui buscar os meninos ao colégio, como de costume. No meio da algazarra, ainda no carro, a Clarinha disse-me que estava muito confusa com a aula de Geografia. Sugeri que conversássemos quando chegássemos a casa, pois o choro, o riso e o barulho dos seis não permite grandes conversas durante a nossa curta viagem.
E assim foi. Enquanto lanchava, a Clarinha disse-me:
- Mamã, a professora disse hoje uma coisa que não entendi. Foi mesmo no fim da aula, por isso não deu tempo para perguntar!
- E que disse a professora?
- É sobre a taxa de natalidade e de mortalidade. Estávamos a falar nos países sub-desenvolvidos, e ela disse que ambas as taxas são muito elevadas nesses países. Disse depois que a taxa de mortalidade está a baixar, graças aos esforços de muitos.
- E o que é que tu não entendeste?
- Não entendi o que a professora disse a seguir: disse que agora faltava conseguir que nesses países baixasse também a taxa de natalidade! Por que razão querem as pessoas baixar a taxa de natalidade nesses países? Eu pensei que era sempre muito bom quando nascia um bebé!
Senti o sangue a ferver. Os manuais escolares são muito eficazes na propagação de mensagens subliminares (ou nem tanto), favorecendo uma visão da vida, da ciência e da cultura, geralmente contrária aos valores cristãos. Uma das mais belas tarefas dos professores é ensinar a pensar, a desmontar dados adquiridos, a questionar a realidade tal como ela nos é apresentada. A Clarinha tem uma óptima professora de Geografia, e frequenta uma escola católica, o que me dá esperança de que este questionamento venha a acontecer nas próximas aulas. Afinal, Jesus passou o tempo a desmontar preconceitos e a abrir as mentes dos seus ouvintes, oferecendo-lhes uma nova percepção da vida e de Deus. Os cristãos, ao imitar Jesus, não podem fugir a esta tarefa tão importante!
Assim, respirei fundo e sentei-me com a Clarinha.
- Clarinha, pensa comigo: que culpa tem um bebé de ser pobre? Que culpa têm os seus pais de viverem num país onde o alimento não é distribuído por todos?
- Nenhuma.
- Quem tem culpa então? Os políticos e todos nós, que desperdiçamos comida, que não distribuímos a riqueza, que somos gananciosos. Claro que é muito mais fácil dizer: "Vamos reduzir o número de pobres, impedindo que eles nasçam" do que dizer: "Vamos reduzir o número de pobres, redistribuindo a riqueza imensa do nosso planeta." Faz-se uma lavagem cerebral aos pobres e diz-se-lhes que é mau terem tantos filhos... E nós, os ricos - sim, nós somos todos ricos - continuamos na nossa vida, sem um beliscão.
Clarinha, o problema dos países subdesenvolvidos não é o elevado número de crianças pobres e inocentes; o problema dos países subdesenvolvidos é o elevado número de políticos ricos e corruptos.
- Foi o que eu pensei - Respondeu a Clarinha com simplicidade.
Hoje à tarde decorrerá em Lisboa a quinta Caminhada pela vida - Pelo direito a nascer. Alguns passos para recordar ao mundo que a vida é o primeiro e o mais belo dom que nos é confiado; que as crianças são o bem mais precioso da humanidade; que todos nós já fomos mórula, embrião, feto, bebé; que ninguém está a mais neste mundo, mas infelizmente, muitos estão a menos; que a humanidade continuará num estádio de barbárie enquanto permitir a morte dos seus semelhantes, dentro ou fora do útero materno. É triste precisarmos desta caminhada... Mas é de uma enorme coragem fazê-la!
"Tu modelaste as entranhas do meu ser
e formaste-me no seio de minha mãe.
Dou-Te graças por tão espantosas maravilhas;
admiráveis são as tuas obras.
Quando os meus ossos estavam a ser formados,
e eu, em segredo, me desenvolvia,
tecido nas profundezas da terra,
nada disso Te era oculto.
Os teus olhos viram-me em embrião." (Sl 139/138)
Amanhã vou sentar-me com a Clarinha diante do seu manual de Geografia, porque suspeito que muito mais haverá por lá a desmontar e questionar. Teremos de continuar então a nossa conversa - por aqui também...
Ontem fui buscar os manuais escolares do Francisco, da Clarinha, do David e da Lúcia ao colégio. A pilha de livros era tão alta, que um simpático funcionário se ofereceu para me ajudar a levar tudo até ao carro!
Quando cheguei a casa, tinha a Lúcia à minha espera junto do portão. Estava desejosa de ver os seus livros novos.
- Lúcia, tenho boas novidades para ti - Disse-lhe, ao sair do carro. - A tua professora vai ser a professora do Francisco! Ele gostava muito dela! E os teus livros são muito bonitos. Olha só!
Felicíssima, a Lúcia ajudou-me a levar os seus manuais para casa e sentou-se a folheá-los. Depois guardou-os cuidadosamente na sua mochila a cheirar a novo:
O David, o Francisco e a Clarinha não pareceram assim tão entusiasmados com os manuais novos, mas estão igualmente impacientes por rever os amigos e regressar à escola. A Clarinha decidiu fazer a sua própria mochila:
Está ou não bonita?
E o Francisco anda às voltas com os Maias... Como o interesse não parece ser muito (passe o eufemismo), ficou acordado que a leitura dos Maias (que tem de estar concluída antes das aulas começarem) serve de desculpa para não arrumar a cozinha! Talvez funcione...
A escola está à porta. Com ela, é uma grande caminhada que recomeça! S. Paulo alerta-nos:
"Eu corro, mas não sem direcção; eu luto mas não como quem dá socos no ar." (1Cor 9, 26)
"Corro para a meta, para o prémio celeste, para Deus que nos chama..." (Fil 3, 14)
Para onde corremos nós? Hoje nas escolas fala-se em metas curriculares e em muitas outras coisas que ninguém sabe exactamente o que é. E corre-se tanto sem direcção! No início de mais um ano lectivo, precisamos de saber qual é na verdade a nossa grande meta. Na escola, no meio do estudo intenso, junto dos colegas, dos amigos, dos professores e daqueles de quem não gostamos tanto, no recreio e dentro da sala de aula, na cantina ou em casa, a grande meta é sempre o Céu. Não o percamos nunca de vista...
- Mamã, Religião e Moral é mais importante do que Matemática, certo?
- Certo, David.
- Então porque é que eu tenho Matemática todos os dias e só tenho Religião e Moral uma vez por semana?
O David tem toda a razão. O mais importante da vida é o encontro com Jesus, pois só Ele é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14, 6). Assim, em primeiro lugar no dia de um cristão tem de estar Deus. Claro que isso não significa que tenhamos de passar o dia de joelhos! Significa sim que precisamos de fazer tudo com Deus, na sua companhia, sob o seu olhar. A religião não pode ser um compartimento da vida sem qualquer relação com o resto, mas antes a janela que me permite olhar para o mundo. Assim, um cristão vê na matemática, na física, na biologia, nas línguas, na arte, na literatura e em todas as criações humanas o reflexo da criação divina.
Precisamos urgentemente de manuais escolares que transmitam a visão cristã da vida, das ciências e das artes. Precisamos de livros de matemática que não apresentem só problemas sobre lucro, compra e venda, mas também problemas sobre partilha e dádiva; precisamos de livros de física que levantem pontos de interrogação lá onde começa o universo e não tenham medo do nome de Deus; precisamos de livros de português capazes de deslumbrar os nossos filhos com poemas sobre o Natal de Jesus; precisamos de livros de História que conheçam os nomes dos sacerdotes que celebraram as primeiras missas na África e na América, a par dos nomes dos primeiros descobridores; precisamos de livros de línguas estrangeiras que na rotina diária introduzam palavras como "missa" e "oração familiar", e que, a par do ídolos da música pop e do cinema, apresentem aos alunos os grandes santos da actualidade.
Fundamentalista? Não. Cristã. Coloquei os meus filhos numa escola católica, onde se aprende a ser cristão. Estou muito feliz por isso. Mas faltam manuais cristãos em Portugal. E como é sabido, nenhuma educação é neutra, nem nenhum manual é neutro. Todos têm por detrás uma determinada visão da vida. Porque não há-de surgir no mercado também a cristã? Não haverá cristãos entre os autores dos manuais? Tenho direito a que o cristianismo atravesse todas as áreas das vidas dos meus filhos, incluindo o estudo. Não para lhes limitar o pensamento, mas para o alargar até ao infinito. Porque limitado e censurado já ele está, nesta sociedade que tem medo dos crucifixos e medo de pronunciar o nome de Jesus em público. Imaginam algum dos nossos políticos pedir a ajuda de Deus para governar? Somos demasiado evoluídos. Isso só nos Estados Unidos...
Ontem à tarde, ao ajudar o David nos trabalhos de casa de Língua Portuguesa, deixei escapar um grito de indignação que há muito ando a abafar e que agora aqui partilho também: será que o Natal deixou de ser a celebração do nascimento de Jesus, festejada pelos cristãos do mundo inteiro, para ser uma festa branqueada e politicamente correcta, sem conteúdo histórico ou religioso, salpicada de palavras mais ou menos vagas como solidariedade, amizade e partilha?
O livro de Língua Portuguesa do meu filho de sete anos apresenta textos de escritores portugueses contemporâneos. Neles fala-se do Pai-Natal, de feiticeiros, de bruxas, de duendes e de castelos na neve. No livro do ano passado, por esta mesma altura falava-se de extra-terrestres. Em nenhum deles há uma única (única!) referência ao nome de Jesus, à religião cristã ou à Igreja. Folheei avidamente o manual, procurando encontrar os belíssimos poemas de Natal que marcaram a minha infância e juventude e escritos por grandes autores portugueses e estrangeiros. Nem um. Apeteceu-me deitar o livro fora.
Caramba! De que é que os autores dos manuais têm medo? De ofender os que não partilham a fé cristã? E por que razão os ofenderiam? A tolerância não é um branqueamento da História, da origem das tradições ou dos conteúdos religiosos dos diversos credos. Aliás, só pode haver tolerância quando se conhece a fé do outro. É significativo que este branqueamento das festividades religiosas só aconteça em relação à fé cristã, pois em relação às festividades das outras religiões há sempre o cuidado em contextualizar tudo muito bem.
Será que o Menino nascido em Belém, deitado numa manjedoura e aquecido pelo bafo dos animais tem um ar ameaçador?
Herodes achou que sim. Enfurecido, perseguiu todos os recém-nascidos de Belém, na esperança de matar Jesus. O seu medo diante dum recém-nascido parece-nos patético. No entanto, não podia ser mais actual.
Cá em casa, o Natal continua a ser o grande aniversário de Jesus. Para não andarmos distraídos, somos bastante parcos em decorações natalícias. O Menino de Belém merece o primeiro lugar, hoje e sempre, na nossa vida e na nossa casa.