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Anjos

por Teresa Power, em 29.09.14

Hoje é dia de festa no Céu! Hoje é dia dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel. A Bíblia fala destes três arcanjos com muito carinho e ensina-nos a honrá-los. Daqui a a três dias, no dia 2 de outubro, será o dia dos anjos da guarda.

Pergunto-me muitas vezes como será quando, finalmente, conhecer o meu anjo. Reconhecê-lo-ei? Saberei agradecer-lhe toda a ajuda que me tem prestado ao longo da vida? Tenho igualmente imensa vontade de conhecer os anjos da guarda dos meus filhos, para lhes agradecer tudo o que fazem por eles. Invoco-os todos os dias! Quando o Francisco sai de casa de bicicleta para passar a tarde a montar a cavalo, quando a Sara me chama de longe e eu pressinto que está a fazer equilibrismo instável em qualquer canto; mas sobretudo, quando eles partem para a vida a cada manhã para fazer amigos, aprender, crescer e, consequentemente, arriscar, eu invoco os seus anjos e peço-lhes que estejam atentos.

Antes de entrar na sala de aula também invoco os anjos da guarda, sim! Na semana passada pensei que não ia conseguir controlar uma das minhas turmas de Curso Vocacional, formada por adolescentes muito problemáticos. Enquanto contemplava a bagunça geral da sala e escutava as risadas e as provocações, invoquei silenciosamente os seus anjos da guarda. Afinal, naquela sala estava um verdadeiro exército celeste - pelo menos vinte anjos, pensei eu! Jesus foi muito claro:

 

"Não desprezeis  um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus Anjos vêem continuamente o rosto de meu Pai que está nos Céus." (Mt 18, 10)

 

 

Tantos anjos juntos podiam certamente convencer os seres humanos a fazer silêncio... Devem ter-se esforçado bastante, porque pouco a pouco, o silêncio regressou à sala. Não me esqueci de lhes agradecer! 

 

A oração ao anjo da guarda é talvez a primeira oração que as crianças aprendem, aos pés da cama.

"Anjo da Guarda, minha companhia,

guarda a minha alma de noite e de dia!"

Estarão elas conscientes da constante companhia do seu anjo? O Santo Padre Pio brincou durante toda a sua infância com o seu anjo da guarda, sem se dar conta do privilégio que experimentava. Na sua inocência, achava que toda a gente brincava assim!

 

A Ana Cristina, mãe de uma bela Família de Caná, fez com as suas filhas estes lindos anjos em papel:

Simples e bonitos! Façam também aí nas vossas casas com os mais pequeninos, comemorando o dia de hoje ou antecipando o dia 2, e falem-lhes do anjo da guarda, esse grande companheiro da vida...

 

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publicado às 06:34

A missa - I

por Teresa Power, em 07.01.14

No seu comentário ao post sobre o Retiro para Famílias, a Helena levantou um conjunto de questões relacionadas com a missa. Entre várias coisas, perguntou:

 

"É preciso ir à missa? A missas chatas e aborrecidas? Com os meus filhos que nao param quietos e que irão achar a missa tão aborrecida como eu achava na idade deles e continuo a achar? Porque é que é preciso ir à missa? Nao basta eu acreditar em Deus?"

 

Vamos então tratar deste assunto em dois ou três posts nos próximos dias.

 

Na vida, há obrigações que não se discutem. Certos gestos são tão importantes, que nos definem como humanos. E se não os cumprimos, dizemos que nos tornámos "desumanos". Por exemplo, cuidar dos nossos filhos, socorrer um acidentado no meio da rua. Se dissermos a uma mãe "tens obrigação de alimentar o teu filho", não estamos a falar de uma obrigação imposta exteriormente por alguma lei estatal; estamos a falar de um acto que define a própria maternidade.

 

No catolicismo, há obrigações que não se discutem. Certos gestos são tão importantes, que nos definem como católicos. A missa é um deles. Assim, quando a Igreja fala na "obrigação" de ir à missa, está a falar de um acto que define a própria essência do catolicismo. Não é uma obrigação imposta exteriormente, mas um gesto que prova a nossa catolicidade.

 

Imaginemos alguém que diz: "Eu amo os meus filhos, mas só os alimento quando me apetece." Ou ainda: "Eu vou casar, mas não tenciono ter relações sexuais. Não acho isso importante"...

É assim que soa o comentário moderno: "Eu sou católico, mas não acho importante ir à missa." Ou: "Eu sou católico, mas só vou à missa quando me apetece."

Ao fazermos uma opção fundamental de vida, sabemos que estamos a acartar com um conjunto de "obrigações". Não posso ser mãe só quando os meus filhos estão a rir, e deixar de o ser quando fazem birras. Não posso ir trabalhar só quando me apetece, e ficar em casa quando estou pelos cabelos. Mesmo que, num momento da vida, a missa nos pareça "chata" (o que não significa que um dia não venhamos a sentir verdadeiro prazer nela!), ela faz parte da nossa opção fundamental - tomada em perfeita liberdade - como católicos, e por isso, queiramos ou não, apeteça ou não, temos de continuar a participar nela todos os domingos.

 

Portanto, a pergunta "Sou obrigado a ir à missa?" e as objecções levantadas a esta obrigação não estão bem formuladas, pois partem do princípio que a obrigação da missa dominical é um preceito imposto do exterior. A pergunta exacta seria antes: "Até que ponto eu me identifico como católico?"

 

Mas por que razão a missa define a nossa identidade católica? O que é que acontece de tão importante na missa para a tornar essencial à nossa fé?

O santo Padre Pio dizia frequentemente:

 

"Se os cristãos soubessem o que é a missa, precisaríamos que a PSP estivesse todos os domingos às portas das igrejas para organizar as multidões."

 

Veremos então porquê nos próximos posts sobre a missa.

 

 

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publicado às 09:38



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