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Samaritana

por Teresa Power, em 25.03.14

"Como é que Tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou samaritana?" (Jo 4, 9) Perguntou, surpreendida, a samaritana, junto ao poço de Jacob. Os próprios discípulos de Jesus ficaram surpreendidos diante desta nova atitude de inclusão, e levarão bastante tempo até entenderem que a salvação é para todos, judeus ou pagãos!

 

Timothy Radcliffe, que já citei várias vezes, escreveu:

 

"Para quê ir à igreja? Para trocar o beijo da paz com estranhos." (Ir à Igreja Porquê, página 230)

 

A missa, nascida da cruz, é verdadeiramente o poço de águas profundas, onde vão beber pessoas "de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7, 9) E só estas águas podem fazer florir os nossos desertos interiores.

 

Há umas semanas, em Fátima, no nosso piquenique, bebemos do poço da irmã Lúcia, onde o Anjo de Portugal ofereceu aos pastorinhos a água profunda da adoração e da contemplação:

 

 

No domingo, depois da missa, decidimos imitar o gesto da Samaritana e sentámo-nos sobre o nosso poço. Conhecem o capítulo 4 de S. João, que narra a história do encontro entre Jesus e a Samaritana? Aqui fica o cântico com a nossa versão! O Francisco toca guitarra, a Clarinha faz a segunda voz, eu canto por detrás da câmara. Apreciem o esforço do António, a tentar pronunciar palavras tão difíceis (acho que ele repete a palavra "cruz" durante toda a canção), e o entusiasmo da Lúcia, que gosta sempre de cantar muito alto. Vejam como o David toca bateria sobre os joelhos e divirtam-se com as tentativas falhadas da Sara em saltar do poço para o chão! Como ruído de fundo, não se assustem, são só as galinhas...

O vídeo tem apenas o refrão e uma estrofe, mas deixo aqui a letra completa e os acordes, para poderem cantar aí em casa.

 

Sol       Dó                        Ré                 Sol

Da tua cruz nasce um rio de água viva!

Mim             Lám          Ré                  Sol

Por onde passa, os desertos faz florir!

Na sua margem eu armei a minha tenda

e teu amor, minha vida inundou!

 

Sol                                     Dó                      Ré           Sol

Neste deserto onde eu vivo, Tu me vieste procurar

Sol                                                Dó                        Ré                       Sol

Junto ao meu poço Tu Te sentaste, a minha água queres provar!

Mim                                               Lám                    Ré                          Sol

"Eu sou teu Deus e ando à procura de um coração que saiba amar!

Mim                                            Lám                            Ré                Sol

Terás tu água para a minha sede? Será que em ti vou repousar?"

 

"Se conhecesses o dom de Deus e Quem te pede de beber

pedir-Lhe-ias da sua água, para sede não tornares a ter!"

"Senhor, agora que Te encontrei, a minha vida eu vou mudar!

Em mim, teu dom se tornará fonte de Vida sempre a jorrar!"

 

Junto ao poço, neste deserto, meu pobre balde eu vou deixar

Pois esta água que o mundo dá, a minha sede não vai matar!

E vou correr a anunciar: "Eu encontrei o Salvador!

Ele saciou a minha vida com o seu eterno, imenso amor!"

 

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publicado às 08:53



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