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A Via Sacra, as portas e a bênção a duplicar

por Teresa Power, em 26.03.16

Ontem à noite, pela primeira vez desde que vivemos em Mogofores, a Via Sacra começou à porta da nossa casa. Ena, o entusiasmo com que preparámos tudo ao longo do dia! Haverá maior honra do que fazer parte deste Caminho da Cruz, com a nossa família, com a nossa porta santificada pelo Sangue de Cristo?

Durante a tarde, o Francisco pintou de branco o crucifixo das Famílias de Caná, aquele primeiro, feito pelos jovens no dia da Exaltação da Santa Cruz, e que costumamos venerar na nossa Via Sacra "caseira":

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 Depois de jantar, reunimos ideias e preparámos a rua em frente da nossa casa:

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E a Via Sacra começou...

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 Como é belo caminhar de noite, à luz das velas, pelas ruas da nossa terra, contemplando o ato de amor mais poderoso da História, ao ritmo dos nossos pequenos passos, ao som das nossas simples orações, às portas das nossas pobres casas... portas que Ele vai santificando com o seu Sangue!

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Neste Ano Santo da Misericórdia, e por uma coincidência que só Deus consegue fazer acontecer, a morte de Jesus na Cruz celebra-se, no tempo, no dia da sua Encarnação no seio puríssimo da Virgem Maria. Não é magnífico? 25 de março, nove meses exatos para o Natal. A solenidade da Encarnação foi transferida para depois da Páscoa, mas não podemos deixar de celebrar esta feliz coincidência! Na sua misericórdia infinita - e não tenho qualquer dúvida de que não o fez por acaso -, Deus uniu num só os dois mistérios da nossa salvação. Na verdade, a Encarnação nunca teve outro horizonte senão a Paixão, uma e outra culminando na Ressurreição triunfante amanhã, Domingo de Páscoa. Na Encarnação, Maria tornou-se Mãe de Jesus; na Paixão, tornou-se nossa Mãe. Na Encarnação, Jesus assumiu a nossa condição humana; na Paixão, redimiu-a.

S. Paulo também celebra estes dois mistérios num só, fazendo-os culminar na vitória da Ressurreição, no seu hino cristológico na Carta aos Filipenses:

 

"Cristo, que era de condição divina,

não se valeu da sua igualdade com Deus,

mas esvaziou-se a si mesmo,

tomando a condição de servo.

Aparecendo como homem,

rebaixou-se ainda mais,

tornando-se obediente até à morte,

e morte de Cruz!

Por isso Deus O exaltou

e Lhe deu o nome que está acima de todos os nomes

para que ao nome de Jesus

todos se ajoelhem nos céus, na terra e nos infernos

e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor

para glória de Deus Pai!"

(Fl 3, 6-11)

 

Se cada uma destas celebrações - a Encarnação e a Paixão - nos abre de par em par a Porta Santa do Céu, imagine-se as duas unidas! A mim, nesta noite santíssima em que, pelas ruas da minha terra, acompanhámos Jesus ao Calvário, pareceu-me que o céu inteiro se derramava em bênçãos sobre nós...

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publicado às 06:00

A Divina Misericórdia

por Teresa Power, em 17.04.14

A mensagem da misericórdia de Deus, que Jesus revelou à irmã Faustina, polaca, foi a grande inspiração do pontificado de João Paulo II. No ano 2000, ao mesmo tempo que canonizava a irmã Faustina, João Paulo II instituia o Domingo II de Páscoa como a Festa da Divina Misericórdia, de acordo com o pedido de Jesus. Assim, esta revelação privada, belíssima e longa, na linha da revelação do Sagrado Coração a Santa Margarida Maria, foi aceite pela Igreja como verdadeira (embora ninguém esteja sob obrigação de nela acreditar). Para poderem conhecer um pouco esta revelação, deixo aqui quatro curtas passagens:

 

"As chamas da Misericórdia consomem-Me; desejo derramá-las sobre as almas dos homens. Oh que grande dor Me causam, quando não querem aceitá-las!"

"Anuncia, minha filha, que Eu sou o Amor e a própria Misericórdia."

"Em cada alma realizo a obra da Misericórdia; quanto maior o pecador, tanto mais direito tem à Minha Misericórdia!"

"Alegro-Me por pedirem tanto, porque o meu desejo é dar muito, mesmo muito. Fico triste quando as almas pedem pouco!"

 

Como preparação para a Festa da Divina Misericórdia, Jesus pediu a Santa Faustina - e João Paulo II pediu à Igreja - que se preparasse através de uma novena, começando na Sexta-feira Santa. As novenas pertencem à tradição milenar da Igreja. Porquê o número nove e não outro qualquer? Terá um valor de superstição? Claro que não! Nem sequer é um detalhe simplesmente "popular" ou "ignorante". Nove meses foi o tempo que Jesus levou a formar-Se no seio de Maria; nove dias é o tempo que oferecemos a Deus para nos preparar para a festa do seu Amor! Deus é trino, e multiplicando 3 por 3, queremos dar a Deus um sinal da nossa admiração por Ele! Assim, ao fazermos uma novena, antes ainda das orações que realmente vamos fazer, já estamos a dizer tudo isto a Jesus!

 

Cá em casa vamos fazer esta novena em família. Rezá-la-emos logo ao acordar, para não chegarmos à noite sem a concluir. Cliquem no site que indiquei acima, e vejam como se reza, para o fazerem connosco!

 

 

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publicado às 08:19



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