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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Férias é também tempo de arrumações. Cá em casa, há muito para lavar, e todos parecem gostar de ajudar, pelo menos no que toca a mangueiras:
De vez em quando é preciso levantar almofadas e virar carpetes, esfregar tetos e pintar paredes, para que a casa respire limpeza. Quando se levantam as almofadas dos sofás, é sempre uma festa: de repente, aparece o ganchinho há tanto procurado, ou o carrinho desaparecido!
Eu aproveito as grandes arrumações para fazer uma reciclagem de brinquedos, deitando no lixo tudo o que está partido e oferecendo a instituições tudo o que está em bom estado, mas já não tem uso, porque os meninos cresceram.
Ontem pedi ao Francisco que aspirasse a casa toda, como ele costuma fazer uma vez por semana. Quando terminou a sua tarefa, explicou-me:
- Mãe, só não aspirei o quarto das meninas, porque não se podia entrar lá...
Tantas arrumações fazem-me pensar noutro tipo de arrumação... Como está a nossa "casa interior"? Haverá algum "quarto", presente ou passado, onde não possamos entrar, tal o seu estado de "desarrumação"? Teremos a coragem de "virar carpetes" e "esfregar paredes", custe o que custar? Ou há "almofadas" que não gostamos de levantar? De que temos medo, ao fazer as "arrumações" necessárias na nossa cabeça?...
"Se uma mulher tiver dez moedas de prata e perder uma, não acende a luz, varre a casa e procura cuidadosamente até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas, dizendo: 'Alegrai-vos comigo, achei a moeda que tinha perdido.' Assim, Eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um pecador que se converte." (Lc 15, 8-10)