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Somos uma família católica, abençoada com seis filhos na Terra e um no Céu. Procuramos viver a fé com simplicidade e generosidade. Queremos partilhar com outras famílias a alegria de sermos Igreja Doméstica na grande família da Igreja Católica.
Quando vou a Fátima, gosto de contemplar o Santuário do cimo da colina, onde se erguem as belíssimas estátuas de S. João Paulo II e do beato Paulo VI. Foi com a ajuda destas estátuas que contei aos meus filhos alguns episódios das vidas destes dois grandes santos!
(S. João Paulo II)
(Beato Paulo VI)
De joelhos, estes dois homens de Deus foram a Fátima entregar a sua vida e o seu pontificado a Nossa Senhora, a "Mãe da Igreja", como foi proclamada pelo novo beato em 1964, perante o aplauso espontâneo de todos os Padres conciliares. Como diz o Papa Francisco, "a Igreja sem Maria torna-se num orfanato"!
De joelhos sobre o monte. Paulo VI escreveu nos seus apontamentos:
"A luz do castiçal queima e consome-se sozinha. Mas tem uma função, a de iluminar os outros, a todos, se possível."
De joelhos sobre o monte, queimando a luz do seu castiçal, Paulo VI experimentou o mistério do sofrimento. Até onde o seu olhar abarcava, ele assistiu ao desmoronar de esperanças e ao renascer de ódios e conflitos; viu sacerdotes abandonarem o seu sacerdócio, religiosas deixarem as suas congregações, famílias inteiras sair da Igreja por não a conseguirem entender.
De joelhos sobre o monte, Paulo VI foi criticado e caluniado, até hoje.
De joelhos sobre o monte, Paulo VI experimentou a imensa alegria de se identificar cada vez mais com Cristo Crucificado, também Ele sobre o monte de onde contemplamos o mundo...
Foi Paulo VI quem instituiu o rito da Via Sacra no Coliseu na Sexta-feira santa! Ele sabia muito bem que a Igreja só poderia renascer fazendo a experiência da cruz, sinal inconfundível da presença de Deus.
Quando penso em Paulo VI, lembro-me das palavras de S. Paulo ao seu querido Timóteo, sacerdote por ele ordenado:
"Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor (...) Quanto de mim ouviste, na presença de muitas testemunhas, transmite-o a pessoas de confiança, que sejam capazes de o ensinar também a outros. (...)
Adverte os eleitos seriamente em nome de Deus que não se envolvam em litígios de palavras. Isso não serve para nada e leva à ruína dos ouvintes. Esforça-te por te apresentares diante de Deus como trabalhador digno e irrepreensível, interpretando rectamente a Palavra da verdade. (...)
Peço-te encarecidamente, pela vinda de Jesus e pelo seu Reino: proclama a Palavra, insiste em tempo propício e fora dele, convence, repreende, exorta com toda a compreensão e competência. Virão tempos em que o ensinamento salutar não será aceite, mas as pessoas acumularão mestres que lhes encham os ouvidos de acordo com os seus próprios desejos. Desviarão os ouvidos da verdade e divagarão ao sabor de fábulas. Tu, porém, controla-te em tudo, suporta as adversidades, dedica-te ao trabalho do Evangelho e desempenha com esmero o teu ministério." (2Tm)
Caramba! S. Paulo escreveu para Timóteo... ou para Paulo VI?
Termino com as palavras do nosso querido Papa Francisco, na homilia da missa da beatificação:
"A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e importante: obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI!"
(Amanhã começo a contar-vos como os ensinamentos de Paulo VI entraram na nossa vida... É uma longa história!)
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